À procura da escola perfeita

20.2.17

Mesmo antes de o T nascer já tínhamos tomado a decisão de que ficaria em casa até completar os três anos de idade pois felizmente reuníamos as condições necessárias para o manter protegido, no conforto do lar.

Mas realmente o tempo surpreende-nos pela sua rapidez e neste momento já começamos a ver as escolas.

Até aqui tudo muito simples, não fosse o murro que levei no estômago quando meti os pés no primeiro colégio que visitei.

Não que o colégio fosse mau, pelo contrário, adorei a educadora que me acompanhou, o diretor e as instalações. Sem dúvida um local em que vejo o meu filho feliz.

Mas refiro-me à consciência que tive do seu crescimento, ver aquelas crianças tão pequeninas a brincar, a correr pelos corredores, fez-me imaginar o meu filho e embora saiba que estará feliz, doeu-me imaginar o primeiro dia em que baterá as asas. E que deixará de estar sob a nossa proteção.

Sempre me considerei uma mãe descontraída, mas naquele dia fui tudo menos isso, senti-me uma "galinha" que não queria libertar o seu pintainho da sua asa.

À medida que ia percorrendo os corredores, tive de me conter para que as lágrimas não caíssem. Afinal de contas era só uma nova fase...

Confesso que não estou com medo da sua aceitação, porque isso acredito que independentemente do local vai ser aceite tal como ele é, caso não o seja, é porque aquele local não merece a sua candidatura.

Com ele vou até ao fim do mundo, e se precisar virarei Leoa para o proteger.

Sempre desvalorizei o início das aulas e os sentimentos envolvidos com os filhos, mas posso afirmar que hoje valorizo cada lágrima, cada aperto no coração, porque eu também vivenciei de perto, e ainda só comecei à procura da escola.

Nem quero imaginar quando for o seu primeiro dia, já me estou a imaginar a ficar à porta do colégio a chorar e ali ficar até ao toque de saída.

Vale-me saber que esta separação custa mais a nós do que a eles, o T estará feliz com os seus novos amigos a brincar e nem se vai lembrar da mãe.

Ainda só estou no início e o meu coração já esta pequenino, fica a promessa que vou tentar não sofrer por antecipação.

Como foi com vocês? É normal ficarmos assim??





Mum's Look | Maria Joah
Camisa T | Maria Joah



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15 comentários:

  1. O meu filho vai em Setembro, está em casa comigo desde que nasceu mas em Setembro faz 3 anos, e eu já ando com o coração apertado só em pensar que o vou ter que deixar ir...não sei sinceramente como vai ser quando o for deixar na escolinha. Mãe sofre��

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  2. O Meu Tomas já anda no colégio há dois anos! Na primeira semana foi uma adaptação gradual! Deixava-o lá duas a 3 horas e ia buscar! Mas desde o primeiro dia que ficou lá duas horas que ele me surpreendeu! Ficou muito contente a brincar com os amigos que parecia que o conheciam desde sempre! ❤️ Nem olhou para trás para me ver sair da sala de aula! Hoje até os meninos do primeiro ciclo o conhecem e ajudam quando é preciso! É a segunda família dele! Ele adora! Vai correr tudo bem com vocês! ��

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  3. No primeiro dia que deixei o G no colegio, mal cheguei ao carro chorei chorei chorei. Como estávamos a fazer a integração dele gradualmente, passadas 2h fui busca lo. Escusado será dizer que estive o tempo todo a porta do colégio dentro do carro.... ��

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  4. Cada palavra Vossa me faz relembrar de tudo ...é mesmo isso ....mas crescendo é bem pior acreditem !!!! Tenho 2 meninas com 15 e 12 anos e já querem "independência "....Sras do nariz delas! !!! Bjs isso passa ...

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  5. É, acho que todas passam pelo mesmo,não vale mesmo a pena sofrer por antecipação, depois acabamos por sofrer com sentimento de culpa por exemplo, sentimos uma certa liberdade (que já não sabíamos o que significava)e por volta da hora do almoço, já andamos cheias de saudades porque não é suposto estarmos "bem" longe deles e se nos sentimos "bem" longe deles é porque somos as piores mães do mundo, etc... boa sorte, e nada de ficar nervosa porque eles farejam isso tudo ;)

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  6. O meu bebé foi para o colégio com 6 meses e surpreendeu-me imenso pela positiva. Sofri imenso de antecipação porque ele era muito agarrado a mim, só me queria a mim, só parava de chorar ao meu colo enfim tudo eu 😉 So imaginava que ele ia sofrer imenso com a ''separação''... pois bem quem sofreu fui mesmo eu! Ele adora. Adora tudo desde o início e a evolução social dele tem sido surpreendente. Sempre que o deixo nem olha para trás para os papás fica logo super interessado nos outros bebés e adora a educadora... e o meu coração de mãe fica mais aconchegadinho. Vai correr tudo bem.

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  7. O meu Bernardo tem 6 meses e eu nem quero pensar nesse dia. Em princípio até ao 1º aniversário vou conseguir organizar tudo de modo a ele ficar em casa, mas depois ainda não sei. É uma violência enorme,nem quero pensar nisso.
    O meu desejo seria que ele ficasse em casa até aos 3 anos, sem dúvida.

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  8. Oi minha linda. Dói sempre. Mesmo.! Estou como tu, a Bianca. A nossa B. É a 3a filha como sabes e estou com esse dilema também, pois faz os 3 anos em 24 Março. E sei que em Setembro já vai deixar o conforto de estar sempre com a mamã... Horrivel. Sensaçao de medo , vazio e insegurança. Uma pessoa desaprende a ser mãe sem ser a tempo inteiro. Ja aconteceu com os mais velhos agora com 12 anos e 8 anos. Tambem so foram com 4 e 3anos . Mas custa sempre. Por mais filhos que tivesse, acho que não haveria um em que o coração nao ficasse apertadinho,por ir para a escolinha. Força. Faz parte de os soltar um pouco. Mas realmente mãe sofre! Um beijinho.

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  9. O meu filho teve de ir com 8 meses, mas, inicialmente, comecei por deixá-lo apenas algumas horas. Confesso que os primeiros dias tinha de me segurar para deixar passar o tempo, mas a felicidade dele, convenceu-me que ele estava bem. Nunca chorei, mas faltou muito pouco. Ah e onde moro só temos uma escola...

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