Educar na era Digital

31.7.19

Os jogos “mamã dá licença?”, “1,2,3 macaquinho do chinês”, “STOP”, saltar ao elástico, subir às árvores ou jogar ao berlinde, são jogos que acompanharam a infância de quase todos nós. Jogos que nos fizeram sair de casa com a certeza de que seriam horas a fio de risadas e a sensação de que o tempo era curto para quem queria sempre mais. Entre uma apanhada e outra, entre um golo falhado e uma cabeça partida, as amizades iam nascendo, a importância de aprender a esperar e que é no contacto com o outro que nos tornamos mais pessoas. Foi através do aprender a brincar que descobrimos que o mundo pode ser um local divertido para crescer e viver.

O sorriso era o reflexo de um corpo feliz, que parecia nunca cansar-se e que estava em constante exploração e descoberta.

Com o desenvolvimento tecnológico, chegaram as televisões, os computadores, os videojogos e mais tarde os telemóveis Nokia com o famoso jogo da serpente. Jogos estes que entusiasmavam, mas que ainda assim, não substituíam o cheiro da terra e o gosto de uma vitória em equipa. Foi o início de um novo ciclo, de uma nova era que parece não dar tréguas e que tem ganho cada vez mais espaço e impacto no dia a dia de miúdos e graúdos, deixando-os cada vez mais dentro de quatro paredes.

O grande desafio dos pais nesta era digital, é o de promoverem uma educação para a tecnologia junto dos seus filhos, e para isso, é necessário que também eles se reeduquem nesse sentido. Tal como em tudo na vida há vantagens e desvantagens, e o equilíbrio é sempre a forma mais sensata de agir. O que se passa é que hoje em dia tudo acontece dentro dos pequenos ecrãs: trabalha-se, faz-se as compras do mês, comunica-se com pessoas que estão a quilómetros de distância, faz-se novos amigos, obtém-se informação sobre qualquer assunto, ouve-se música, vê-se filmes e pode jogar-se com pessoas que estão na sua casa em qualquer parte do mundo.

Tal como uma peça de roupa, estes instrumentos são acessórios sem os quais já não sabemos viver. Nós e eles. As crianças.

Esta expansão tecnológica tem originado várias reflexões sobre as consequências da utilização das tecnologias no desenvolvimento das crianças e jovens, sendo que apesar de não haver consenso entre os especialistas, tem-se concluído que as novas tecnologias podem ser excelentes aliados no desenvolvimento infantil, desde que o acesso aos aparelhos electrónicos seja mediado de forma consciente pelos pais. Se a criança tiver uma utilização pedagógica e controlada das novas tecnologias, poderá tornar-se membro ativo do seu processo de aprendizagem, podendo aprender sobre o que quiser. Acredita-se que o acesso às novas tecnologias estimula a leitura, aumenta o vocabulário e o conhecimento sobre o mundo. Fala-se também, no desenvolvimento cognitivo, com impacto na inteligência. Todavia, Álvaro Bilbao, neuropsicólogo, autor do livro “o cérebro das crianças explicado aos pais”, incita os adultos a uma reflexão sobre o seu próprio uso das novas tecnologias; "Usamos 'smartphones há alguns anos. Quantos de nós se notam mais inteligentes por isso? E, agora, quantos de nós se sentem menos pacientes?".



No que diz respeito à parte lúdica, o facto de as crianças e jovens poderem repetir os jogos e melhorarem a sua performance, dá-lhes uma sensação de controlo e de domínio, e consequentemente um sentimento aparente de segurança.

Gozar o sol mas com proteção

30.7.19
Não será um Verão cheio de Sol, de pés na areia e de mergulhos até ao anoitecer. Será certamente um verão adaptado a um bebé recém nascido mas desde que não falte a energia e boas gargalhadas tudo o resto se adapta.

E é assim que vai ser o nosso Verão, com muito mais piscina que praia, com uma mãe menos presente mas que estará sempre por de trás de uma portada com um bebé no colo, a ouvir o som da água juntamente com as gargalhadas do T e o FM.

Vai ser diferente, mas igualmente especial!

Estamos quase a ir de férias e o mais importante já temos: os protetores solares!!

Escolhemos uma vez mais cremes protetores da Ambre Solaire pois além de serem testados sob controlo pediátrico, são de fácil acesso pois encontram-se em qualquer supermercado.



Com uma proteção muito alta e avançada contra os raios UVA e UVB deixam-me mais tranquila para uma exposição solar consciente.

São de fácil aplicação e isso para nós mães é fundamental visto que são feitos vários reforços ao longo do dia.

A importância do Pai

29.7.19

É inevitável que os nossos olhos não fiquem vidrados no nosso bebé, que esqueçamos tudo à nossa volta mas é importante que tenhamos a lucidez para perceber que a maternidade não é feita só da mãe, existe um pai, que tantas vezes se sente só neste turbilhão de emoções.

O meu marido tem uma vida profissional muito exigente, cheia de responsabilidades e de preocupações e nem sempre ele gozou a sua licença como manda a "lei" mas com a MC pedi-lhe que a usasse porque eu própria sentia essa necessidade.

O que é certo, com uns telefonemas pelo meio, conseguiu viver comigo nesta bolha que se chama:AMOR! E fez tanta diferença...

Sozinhas não somos nada, não somos super mulheres e é importante que tenhamos essa consciência. Um filho não se fez sozinho por isso porque será que a mulher mete este peso nos seus ombros?!?

O pai precisa também de se sentir útil, de tocar, de mudar as fraldas, de dar colo e de fazer tudo o que a mãe naquela fase não consegue fazer. O bebé é nosso e não só da mãe.

É inevitável que eles nesta primeira fase sejam mais nossos, o factor mama influência para que assim seja mas depois existem os banhos, o mudar as fraldas e o embalar que pode ser repartido entre os dois. Pequenas coisas mas que ajudam o pai a sentir-se valorizado e importante.

O B nestes quinze dias foi incansável, foi ele que segurou todas as pontas que se soltavam, foi ele que levou e trouxe o T da escola e o FM da bisavó, foi ele que me ajudou a abrir o Desenvolve-T, estando eu em casa, foi ele que foi às compras, foi ele que fez tudo, o que me deu espaço para viver este novo amor de uma forma mais intensa, sem culpas.
O pouco tempo livre era passado a descansar.
Tenho a certeza que sem ele tudo seria mais difícil e que a MC não teria tido a mãe tão bem emocionalmente.
O pai é sem dúvida a outra parte de puzzle e que nos equilibra todas as hormonas que se desequilibram quando temos um filho nos braços.

Não tenhamos medo de pedir ajuda, de parar para olhar para o nosso marido mesmo que o cansaço se apodere de nós.

Afinal de tudo, somos uma equipa e as equipas trabalham lado a lado, sem julgamentos.

O nosso bebé não é só nosso, é da mãe e do pai por isso cabe a nós não lhes tiramos o sabor da paternidade.

Só assim todos ganhamos e crescemos juntos!

Foram dias fantásticos e por mim ainda o tinha comigo pois de tudo, o voltar a ficar sem ele, foi o que me custou mais.






Um Mês

27.7.19
1 mês desta gorda querida!

Ainda hoje acho que estou a sonhar, há alturas que me belisco só com medo de acordar deste sonho.

Um mês intenso, de um bebé em casa, de muito colo, de muita paciência quando o choro aparece sem motivo aparente, de muitas fraldas, de incertezas mas de muitas certezas.

Um mês de uma bolha gigante que parece não ter fim de tão forte que é.

Um mês de um amor tão grande que chega a doer.

Um mês em que esta casa voltou a cheirar a bebé, de manhãs passadas na cama, de olhares loucos e com um medo pela ingratidão do tempo. Este é veloz e não dá tréguas. É hoje ou nunca!

Por isso não me venham com os moralismos que os bebés querem-se nos berços, que o colo dá-lhes manhas e que os temos de ensinar a dormir.

Eu quero tudo isso mas ao contrário, quero dar-lhe colo até me doerem os braços, quero contemplar cada sorriso, cada expressão, quero transmitir-lhe o meu calor, quero dizer-lhe que estou com ela para todo o sempre, quero transmitir-lhe tranquilidade, quero acima de tudo congelar este tempo que é só nosso.

1 mês de gente!
1 mês só nosso e que seja o primeiro de uma vida repleta de momentos felizes.










Look Baby
Touca | Gama Rústica
Cueiro | Tsuru

Placa
Caturra

Quando nasce um filho, nasce uma mãe

25.7.19
Quando nasce um filho nasce uma mãe, mesmo que essa mãe já tenha dois ou três filhos.

A mulher que entra naquele bloco de partos jamais sairá igual.

Incrível como antes os medos são mais que muitos, são tantas as interrogações.

Sempre tive confiante durante toda a gravidez mas à medida que as semanas se iam aproximando aqueles medos que estavam camuflados vieram todos ao de cima.

O medo maior era se me acontecesse alguma coisa. como é que os meus filhos iam ficar, estaria eu preparada para os deixar? 
Outra das minhas inquietudes era sobre a nossa vida, como é que a nossa vida iria ficar com mais um membro da família? Logo agora que tudo estava tão confortável...

Com a MC não havia dúvidas, tinha a certeza que tudo correria bem por isso os medos maiores eram com os meus filhos.

Dei por mim a achar que não iria ser capaz, que não estava preparada para os deixar sem saber como voltaria. Mas ao mesmo tempo que tinha estes pensamentos obrigava-me a não pensar neles e a desviar estas inseguranças para pensamentos positivos.

8 dicas para curar uma mastite

24.7.19
Do T já tinha tido uma mastite, pelo menos achava eu. Depois desta acredito que tenha tido tudo menos isso.

Os sintomas são fáceis de detectar:

  • Febre
  • Dores no corpo
  • Calafrios
  • Mama inflamada (avermelhada e com ingurgitamento)
Confesso que o mau estar, semelhante a uma gripe é que me alertou para uma possível mastite. Mas mesmo assim desvalorizei e achei que a pega não tivesse a ser bem feita e que fosse o cansaço a dar-me estas dores no corpo.

Não liguei para o meu médico (errado) porque achei que não era motivo para chatear e por livre vontade marquei uma consulta com uma técnica especializada na amamentação.

Não que não tivesse sido útil mas hoje teria feito tudo ao contrário. Tinha ligado ao meu médico e tinha recorrido às enfermeiras que o meu hospital tem.

O processo requer muita paciência, força e alguma resiliência e também muitas técnicas para ajudar a resolver esta dor.

Deixo-vos 8 dicas que resultaram comigo:
  • Optimizar a pega
  • Antes da mamada meter sobre a mama 10 minutos um saco de sementes quente
  • Após a mamada meter de imediato gelo
  • Esvaziar a mama com mamadas frequentes com alguma pressão nos ductos bloqueados 
  • No caso de dores ou de fissuras no mamilo recorrer à bomba para esvaziar a mama.
  • Após a mamada espalhar um pouco do nosso leite para ajudar na cicatrização 
  • Meter folhas de couve frias no peito para ajudar na inflamação
  • Purelan ou regenador de mamilos da Avene e sempre que possível deixar o peito ao ar.
  • Brufen e antibiótico (consultar o médico previamente)
Para quem está a passar por isto, desejo as rápidas melhoras e muita força porque sei bem as dores que sentimos, mas somos fortes!

Look Mum & filha | Matchy Matchy
Fotografia | Centrimagem



Uma mãe também precisa de ajuda

23.7.19
"A maternidade é das coisas mais avassaladoras que existe numa família. Domina-nos fisicamente e psicologicamente. Separa-nos e une-nos.
Mete-nos em causa, faz-nos duvidar de nós próprios mas ao mesmo tempo dá-nos forças mesmo quando achamos que não a temos e faz-nos tão mais felizes."

Esta é talvez a melhor definição do que é este mundo que tantas vezes nos faz sorrir e chorar ao mesmo tempo.
Os dias são exigentes, há dias que não conseguimos sequer tomar banho ou almoçar porque é preciso estar ali lado a lado, embalar, dar colo, alimentar e mudar fraldas e nisto o dia passa. Esta fase é desafiadora e testa os nossos limites, não dá para virar costas e dizer um "volto já". É preciso respirar fundo, aceitar que não existe timings para outras coisas, é preciso abraçar com o coração.

A maternidade é o que nós queremos fazer dela, pode ser maravilhosa se aceitarmos tal como ela é com tudo o que implica ou pode ser um "inferno" se quisermos manter a nossa vida do antigamente.

É preciso ser forte! Ter estrutura e apoio familiar para enfrentar os dias difíceis. E não acharmos que somos as super mulheres e que não precisamos de ajuda.

Pela primeira vez provei o que é ter um dia difícil, o que é perder o controlo de nós próprios e descompesarmos por completo.

Infelizmente estes dias não tem sido fáceis, tive uma mastiste que me deitou muito a baixo.

Embora seja algo comum, é algo que nos deita a baixo por completo numa altura em que sabemos que temos um bebé para cuidar e que precisa tanto de nós.

Fiquei doente, muito doente! Enfrentei febre, calores, frios como se tivesse em pleno inverno e dores insuportáveis e me fez duvidar das minhas capacidades.

Mesmo já a tomar o antibiótico, não melhorei de imediato (o que é normal visto que é preciso dar tempo para fazer efeito), as dores na mama eram mais que muitas. E eu que tanto quero dar mama...

O brilho no olhar quando conheceram a irmã

16.7.19
Finalmente consegui vir aqui, estes dias têm sido focados na baby MC e pouco ou nada tem sobrado para escrever-vos como já é habitual.

Ter um bebé recém nascido é maravilho mas o primeiro mês além de ser vivido numa bolha gigante de amor, é uma logística sem igual e que nos obriga a dar prioridade ao que é verdadeiramente importante.

Aos poucos e poucos a vida volta a reorganizar-se e tudo volta ao normal.

Tenho tanto para vos contar, que nem sei por onde começar!! Mas vou com calma contar-vos tudo pela sua ordem.

Se tivesse que eleger o dia mais feliz da minha vida não conseguia, isto porque não tenho só um dia em que me senti verdadeiramente e genuinamente feliz. Felizmente tenho vários e todos eles passam pela minha família, o dia em que me casei, o dia em que descobri que estava grávida pela primeira vez, o dia em que o T nasceu, o nascimento do FM, o maravilhoso parto da MC e quando os meus filhos conheceram a irmã.

E é este dia que há tanto tempo vos queria escrever.

O dia em que apresentamos um irmão a outro irmão é um dia memorável e muito íntimo pois é em quatro paredes que se dá um amor sem igual. Sou convicta quando digo que a maior herança que podemos dar aos nossos filhos é irmãos pois é um amor feito de preto no branco e de uma intensidade que não se assemelha a outro amor.


Foi isso que senti quando a porta do meu quarto se abriu, senti nervosismo nos meus filhos, senti que embora não soubessem bem o que os esperava confiaram no pai que os foi buscar, senti a sua excitação e acima de tudo senti o quanto aceitaram sem medos a sua nova irmã.

Look | Oh Cutxi Kids 





Confesso que estava nervosa, é sempre uma incógnita, sabemos o que queremos mas não sabemos o que esperar.

Embora o amor cresça com uma barriga, nunca sabemos como vão ser as reações.

Antes de me terem rebentado as águas, sem saber que estava a horas que isso acontecesse, fui buscar o T à escola e deixa-lo com a minha avó, onde estava o FM.

Quando os deixei, o FM queria ter ido comigo e sem saber porquê disse-lhe que a mãe tinha de ir ao médico, mal eu sonhava que iria mesmo passado duas horas.

Foi dessa forma que me despedi deles e lembro-me que quando estava a caminho do hospital, ter dito ao B que queria muito voltar e despedir-me deles mas depois achamos por bem não ir porque podiam ficar destabilizados.

O que é certo é que a mãe não voltou do hospital e no dia seguinte foram eles ter comigo.

Vivi meses ansiosa com este momento, com certezas, muitas dúvidas e medos. Nunca sabemos como serão as reações, de como se vão sentir, de como a nossa família vai ficar.

Até já

4.7.19
Tenho estado um pouco ausente por aqui porque além de estar a viver numa bolha de amor ainda estou a organizar toda a logística que requer duas crianças reguilas e um recém nascido.

Em breve conto voltar com muitos textos sobre o que é viver tudo isto pela terceira vez.

Até já

Centrimagem 

Maria Constança

2.7.19
Vou começar pelos inícios dos inícios...

Não queria um parto por cesariana, não que tenha alguma coisa contra mas porque já tinha tido a experiência de um parto natural e sei o quanto nos marca por isso tinha muito presente que tudo faria para que fosse um parto natural.

O que é certo é que as semanas foram passando e mesmo com a agitação do meu dia a dia a MC não queria vir ao mundo.

Como o parto do FM tinha sido por cesariana, este não podia ser induzido e como tal o meu médico sem pressões deixou que o tempo se encarregasse da mãe natureza.

Contudo na minha última consulta tinha a certeza que seria marcada a cesariana, não dava para esperar muito mais e embora quisesse muito um parto natural, tinha de pensar no bem estar da MC.

A consulta das 41 semanas era quarta-feira e nessa mesma semana antes da consulta, dei início a tudo o que estava ao meu alcance para que entrasse em trabalho de parto de forma espontânea.

Foram muitas as dicas que recebi vossas (OBRIGADA!) posso afirmar que neste momento sei tudo o que se deve fazer para entrarmos em trabalho de parto de uma forma espontânea. Por isso se precisarem podem perguntar-me :)

Terça-feira, fui com a minha mãe à praia de Santo Amaro em Oeiras para andar, ao todo foram 5kms. Cheguei a casa tomei um banho de água quente e adormeci. Acordei com contrações mas com a certeza que seria pelo esforço físico que fiz, levantei-me e fui ao médico com esperança que me dissesse que já havia um prognóstico mais favorável.

O CTG acusou contrações e o meu útero tinha passado de fechado a permeável a um dedo. Toque feito!

E antes de acabarmos tivemos todos de tomar uma decisão, marcar o parto. Na minha cabeça já tinha o dia que queria (2ªfeira) mas o meu médico parece que leu os meus pensamentos e disse também 1 de Julho. Dei quase um pulo da cadeira e disse: Está óptimo! Fechado!!

Saí de lá com a certeza que iria dar tudo de mim e que iria meter tudo em prática mas que até sábado não tivesse sinais desistiria desta luta e entregava nas mãos de Deus este meu parto.

Depois do toque e já com muita pressão na bacia (pelo dia anterior), voltei à praia com a minha querida mãe e foram mais 5km sobre a areia mole, quando cheguei a casa, já com poucas forças ainda enchi o peito de ar e subi oito andares, cheguei e tomei um banho bem quente e terminei a ver a novela numa bola de pilates.

Estava confiante que seria durante a noite mas nada. Levantei-me eram 7h porque nesse dia tinha terapia com o T e além da pressão na bacia poucos ou nenhuns sinais tinha, até que de um momento para o outro começo com contrações muito fortes mas muito irregulares, como já tinha tido estas contrações nas 39 semanas desvalorizei por completo, fiz a minha vida normal mas sempre com contrações, fui arrumar coisas no centro de terapias que já partilhei convosco, subi, desci escadas, peguei em livros, limpei, fiz de tudo um pouco e sempre com contrações.

Entretanto eu e a terapeuta do T demos uma entrevista para uma terapeuta do Desenvolve-T e ainda com contrações estava completamente longe de imaginar o que me iria acontecer passado uns minutos.

Acabamos a entrevista, começamos a falar e no meio da conversa senti como se fosse uma rolha a abrir dentro de mim e a água a escorrer pelas pernas.

14.25h "Filipa, rebentaram-me as águas" 
Óptimo. O que quer que faça? Mas já em modo "barata tonta"
Nada, mantenha a calma porque está tudo bem. Dê-me uma cadeira.