Traumas de Mãe...

3.2.17

Ainda não vos tinha falado do meu trauma de mãe de "primeira viagem".

Quando o T veio para casa, era eu quem lhe dava o banho, mas confesso que era algo que me deixava um pouco desconfortável.

Ele era tão pequenino, tão leve, que tinha medo que ao mínimo movimento o deixasse escorregar pelas minhas mãos.

Parece que estava a pressentir...

Numa das vezes, ao muda-lo de posição, escorregou-me da mão e acabou por deitar a cabeça na água, foi uma questão de segundos, mas foi o suficiente para o meu coração ter parado, foi tudo muito rápido, virei-o de imediato para mim e vi que ele não estava a reagir, parecia um "peixe balão" a querer explodir. De imediato virei-o de costas e "bati-lhe" nas costas para o ajudar a expulsar a água que tinha engolido e assim foi, aos poucos e poucos foi reagindo.

Foram apenas segundos que mais pareceram horas em que consegui reagir de imediato. Valeu-me o B estar comigo e ajudar-me no processo, pelo menos sempre me deu a força necessária para manter a calma.

Desde então que nunca mais tinha conseguido dar banho a um bebé, pois aquela imagem não me saía da cabeça.

Quando o Baby FM nasceu, o banho para mim era um tormento e recusava-me a dar-lhe banho, estando ou não acompanhada, só de pensar, ficava gelada.

Entretanto aos poucos e poucos fui-me aproximando mais da banheira e ajudando o B, até que passado uns meses tive de ganhar coragem e dar-lhe banho pois não podia estar sempre a adiar esse momento pois acabava por transtornar toda a logística familiar.

Um dia, respirei fundo, enchi-me de coragem e voltei a dar banho ao Baby FM e consegui vencer este meu medo que tanto me atormentava.

Apenas quero alertar com isto, que seja qual for a situação, tentem manter a calma pois vai sem dúvida ajudar.


Alguém por aí com um trauma de maternidade?





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9 comentários:

  1. A mim tambem me aconteceu no banho, mas foi de forma diferente. A molhar o pescoço entrou água para a boca, não sei bem se ele chegou a engasgar-se mas de imediato virei-o e dei lhe palmadas nas costas e começou a chorar .. foi um grande susto . Ainda hoje lhe dou banho com super cuidado

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  2. Sou mãe faz agora 3 meses! Aconteceu - me exactamente a mesma coisa com o minha filha... Ia morrendo! É efectivamente um susto de morte! Felicidades

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  3. Por acaso sou eu a enfermeira que está a dar o banhinho ao Tomás.;) Beijinhos

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  4. O meu trauma: unhas encravadas... O meu baby foi internado nessa situação com um mes...tinha já uma infeção brutal que tece de ser drenada Desde então todos os fins de semana as corto e nunca mais voltou a acontecer

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  5. Olá!Sou Mãe de um casalinho. O mais velho sempre foi um bebé calminho, só foi para a escola aos 2 anos pq tunha a minha mãe para me ajudar quando ia trabalhar. Tirando as otites sucessivas tudo foi normal. A minha segunda filha nasceu de parto natural, tudo estava bem até que comecei a notar que ela engasgava-se muito facilmente e as enfermeiras viravam-na e batiam com alguma força nas costas. Confesso que me fez confusão mas mak sabia eu o que me esperava... fomos para casa e passado uma semana o som da respiração da minha filha parecia de um adulto a ressonar, por vezes até de um pombo e pensei que teria-se constipado.Levei-a à Pediatra que me me disse que deveria ser a traqueia mole. Fiquei apreensiva, a respiração continuava sonora e além disso apareceu um refluxo acentuado. Telefonei à Pediatra e pedi-lhe ajuda... eu orecisava de saber o que a minha filha tinha e assim foi encaminhada para pneumologia. Teve que fazer uma laringoscopia com sedação com 1 mês e foi assim que descobri a laringomalácia. ( nunca tinha ouvido falar- a laringe é uma cartulagem, como temos nas orelhas, e no caso dela ainda não estava bem formada e só com o tempo iria se formar, à volta de 6 -9 meses- era a minha realidade. Mas pior mesmo, não era o barulho, que já me estava a habituar, mas sim o refluxo acentuado associado a esta imaturidade e que a equipa me teve de ensinar o que fazer em caso de engasgos que são mto frequentes. Sei que depis de cada mamada, tinha de estar no mínimo 30 minutos com ela na posição vertical mesmo assim passei por muitos sustos em que a vi roxa porque ainda não tinha capacidade de tossir. Fui de ambulância uma vez porque ela teve mesmo muito aflita e tive que chamar o 112. Não usufruí dos primeiros 6 meses da minha segunda filha. Sobrevivi... sobrevivemos. Hoje, tem quase 4 anos e tudo passou, mas ainda digo muitas vezes à Pediatra que ainda bem que ela foi a segunda porque se tivesse sido a primeira eu não conseguiria ter mais filhos só a pensar que podia acontecerde novo. Foram momentos de angústia, impotência que tinha de reagir em fracções de segundos para ela respirar.Foram horas , dias que só adormecia por exaustão. Mas tudo passou e hoje o S tem 8 e a MI quase 4 e sou a Mãe mais babada do mundo!����

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  6. O meu filho também se engasgava muito. No dia do batizado foi um milagre eu estar por perto para o levantar do berço e o virar para baixo. Mas susto a valer e considero um grande trauma foi a minha filha com 13 meses ter uma convulsão e dar um grito de tal modo lancinante que eu pensei que ela tinha morrido!
    Ficou inconsciente e de caminho levei-a para o hospital pediátrico onde permaneceu três dias. Ainda hoje passados 20 anos, ouço esse grito!

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  7. Caí com o meu filho de 13 meses ao colo... e por azar quem se magoou foi ele. Bateu com a cabeça no chão e fez traumatismo.É o meu trauma materno.

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  8. A minha filha quando começou a gatinhar.. Eu abri a porta e a mãozinha dela estava lá, levantou uma unha.. Um trauma.. cada vez que me lembro

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