As nossas férias no nosso Algarve

30.6.20
As nossas férias em família que já deixam saudades.

Dá ou ou não dá vontade de fazer as malas e ir novamente?


1 Ano

27.6.20
1 Ano!
1 Ano do mundo cor de rosa!
1 Ano maravilhoso!

Um ano que passou a correr e que já me deixa saudades. 

Com ela atingi uma tranquilidade e uma serenidade que nem sempre é fácil de alcançar. Vivi grudada a ela vinte e quatro horas por dia, as noites foram encaradas como passageiras e as dores de uma mastite fizeram-me vacilar na minha força.

A experiência deu-me certezas e os medos dissiparam-se. Como mãe vivi em pleno este grande AMOR! Da forma mais pura que há. Apenas desfrutando do momento.

Virou prioridade, deixando tanta coisa para trás, sem medos.

Vivi-a como se fosse a última, mesmo querendo ter mais um filho.

De sorriso fácil, uma despachada que nos faz esquecer que é a bebé da casa. Adora os irmãos e tem uma paixão louca por mim.

A privilegiada porque foi a que teve a sorte de ter a mãe mais tempo.

O meu sonho tornado realidade num pedaço de gente faz hoje um ano e eu não quero acreditar que tudo passou tão rápido.

Parabéns filha! Sê feliz! 

Ly


Centrimagem



Um sonho tornado realidade

26.6.20
Quase um ano deste meu grande AMOR!

Há um ano estava a caminhar na praia de mãos dadas com a minha mãe na esperança que ela desse sinais. A cesariana começava a ser o final mais certo.

Já tinha tido uma cesariana e como tal não podia induzir o parto por isso ou nascia de forma natural ou tinham-na de tirar e confesso que eu não queria voltar a ter uma cesariana.

O meu médico respeitou a minha decisão e aguentámos o máximo mas mais que 41 semanas era impensável.

Ainda sinto o cheiro da maresia e do anoitecer com as estrelas naquela praia que tantas recordações me deixa.

Acordei com contracções mas desvalorizei por completo, lembro-me de fazer a minha vida normal cheia de dores. Quando me lembro ainda me pergunto como é que eu não percebia que estava em trabalho de parto.

E nessa ordem de pensamento, desvalorizei e continuei. Na altura estava num processo de recrutamento para o Desenvolve-T e queria deixar tudo orientado até a MC nascer.  

Não tinha tempo para pensar em contracções, até que terminei a última entrevista da manhã, subo as escadas e em conversa com a terapeuta do T as águas rebentaram-me. 

Naquele momento percebi que estava a horas da minha vida mudar (uma vez mais) para sempre. Respirei fundo e embora seja uma pessoa optimista por natureza fui invadida pelo medo de não voltar a ver os meus filhos. Naquele momento só os queria comigo. O B veio buscar-me e fomos para casa acabar de fazer a mala. Lembro-me de aproveitar cada contracção, cada emoção vivida ao máximo com medo que fosse a última vez.

Um processo muito natural e tranquilo até que o CTG disparara e alerta que algo não estava bem. E sem me dizerem equacionou-se uma cesariana de urgência, até que de um momento para o outro 10 dedos. Vai para o bloco.
Como assim? A minha mãe acabou de sair... e isso não é possível. O meu marido estava a entrar no quarto quando lhe deram a notícia e não sei se foi por ter sido tão rápido, por ser menina, ou por já termos filhos, mas nunca o tinha visto tão nervoso.

Voltamos a dar as mãos com a certeza que tudo iria correr bem. 

Entrei naquele bloco de partos, que tantas recordações me deixa. Faça força! Força! Andreia puxe-a...

E foi só a melhor sensação do mundo, daquelas tão fortes que se apagam da mente mas que ficam no coração.

A minha filha, o meu sonho tornado realidade. 

Pompon


Dicas para descomplicar na hora de fazer malas

24.6.20
Fazer malas é sempre aquele "drama" de não saber o que levar. E à medida que a família vai aumentado vai complicando no entanto tornamo-nos muito mais práticas, levando apenas o essencial.

Embora este ano seja atípico para as férias partilho convosco uma lista para que possam usar na hora de fazerem as vossas malas.

Atenção que esta lista está pensada para as férias de Verão. Se sentirem que acrescentavam algo, comentem, porque o objetivo é partilhar ideias :)

  • Mudas de roupa de acordo com os dias que vão lá estar (isto se o objetivo for sair todos os dias, caso contrário os pijamas servem)
  • T-shirts para todos os dias mais três extra
  • 1 Camisola ou casaco para as noites frias
  • Cuecas de acordo com os dias
  • 2 pares de meias
  • Pijamas
  • Fatos de banho - Muitos! Levo sempre tudo o que tenho pois tenho por hábito sempre que se molham vestir uns secos.
  • Chapéus
  • Óculos de sol (se tiverem)
  • Chinelos de praia 
  • 1 par de ténis (que é o que usam na viagem)
  • Fraldas (se ainda usarem. Resulta fazerem a contagem do que costumam gastar e levar à medida, sendo que levo sempre uma a duas para o caso de surgir um percalço).
  • Brinquedos preferidos e dois livros. Levo apenas entre um a três porque verão é sinónimo de brincadeiras ao ar livre)
  • Mochila com brinquedos de praia para que sejam eles a levarem os seus brinquedos. É uma forma de lhes dar autonomia e de nós não parecermos "burros de carga")
  • Bóias
  • Toalhas de praia 
  • Chapéu de Sol
  • Cremes protetores 
  • Medicamentos (Tento levar sempre um pouco de tudo, incluído termómetro, pensos,betadine e fenistil).
  • Replente
  • Produtos de Higiene. Hoje em dia já existem vários produtos que dão para a família toda por isso. Tenho usado os da SVR. Para mim é a melhor opção pois evito levar tantos cremes). Para as crianças uso também muito o 2-1 da Mustela (gel de banho e shampoo)
  • Secador 
  • Chuchas (no caso de usarem)
  • Fraldas de pano. Resulta sempre para tapar e aconchegar nas sestas da praia.
  • Manta (para os bebés)
  • Babetes
  • Lancheira térmica - Placas de gelo
Espero que vos seja útil e que vos sirva como check list.

Contudo resumindo o que as crianças gostam mesmo no Verão é de andar assim, por isso para quê complicar?


Lupinha Store
Welove Âmbar








Saúde Mental

23.6.20
Muito se tem falado de saúde mental. 

Chegou a altura de perceber que a nossa mente é tão importante como o nosso coração. É um facto que cada vez mais se morre do coração mas também se morre cada vez mais da mente pois é ela que nos comanda.

Infelizmente foi um despertar triste mas que nos fez ver que o certo nem sempre é assim tão certo e que um sorriso tantas vezes esconde um estado de alma obscuro.

Aqui não existe os fracos ou os fortes! Forte é quem procura ajuda, corre atrás de um bem estar mental, mesmo que passe por "maluquinho" como ainda tantas pessoas possam julgar.

E não vale dizer "mas tem tudo para ser feliz"
Aos olhos de muitos acredito que sim, mas a nossa alma nem sempre precisa de dinheiro, de uma carreira profissional de topo e até de uma família de sonho.

Que todos este acontecimento trágico nos obrigue a meter a nossa vida em perspectiva, que nos dê força para procurar ajuda quando a melancolia nos invade.

Que busquemos sempre o equilíbrio e a felicidade na alma.

Que se perceba de uma vez por todas que todos têm os seu problemas, todos derramam lágrimas, todos escondem mágoas em sorrisos e que a perfeição que tantas vezes se exige nas redes sociais não existe.

Afinal o que uma fotografia capta é uma fracção de segundos de um momento. Não se iludam, nunca ponham em causa o vosso bem estar por sorrisos alheios.

São vidas! Somos todos humanos!

Não conhecia o Pedro Lima, simpatizava com ele, e em momento algum pensei que isto pudesse acontecer a um homem que aparentava ser tão feliz e respirava saúde. Um homem de família, que deixou cinco filhos e uma mulher que dizia ser tudo para ele.
Há coisas que não se explicam, que não se entendem. Acredito que naquela madrugada a sua mente ganhou sobre tudo o resto e levou-o a meter fim à sua vida.

Que estejamos mais atentos, que tentemos perceber que os sorrisos escondem também trevas. Que lutemos sempre pelo equilíbrio, que nos ajudemos todos e que nunca mas nunca tenhamos medo ou vergonha de pedir ajuda!

E por favor, respeitem aquela família. Fiquei chocada quando soube que "crianças" enviavam mensagens a dizer "bem feita" àquelas crianças que acabaram de perder o seu mundo. 

Cabe a nós pais estarmos atentos e proibir crianças a terem estes comportamentos deploráveis, porque isto para mim não é ser criança mas sim ser cruel.







Comporta

22.6.20


Baby by Pikis

No meio de um mundo ao contrário, temos encontrado o nosso equilíbrio. A nossa casa continua a ser o local onde passamos mais tempo mas tentamos ao máximo tornar esta fase o mais "normal" possível
E se antes já dávamos valor ao ar puro, agora ainda damos mais. Tanto que gostávamos de abandonar a cidade, sendo que não está nos nossos planos a curto prazo, porque isso implicava mudar uma vida inteira.

Aos poucos vamos estando com alguns amigos mas fora de confusões, dentro das "nossas" casas.

Com o bom tempo começa a apetecer cada vez mais boas conversas até ao anoitecer, mergulhos e brindes de amizade.

E foi com essa base que decidimos ir passar um fim-de-semana à Comporta com amigos. Ao todo éramos seis adultos, seis crianças e um bebé.

Vivemos dois dias livres, onde partilhámos as angústias vividas durante a quarentena, onde vivemos sem horas e onde os nossos filhos brincaram até caírem para o o lado de tão cansados que estavam.

Uma casa cheia de luz, com um pé alto que se confunde com o céu. de boa comida e gelados que nos fazem esquecer por momentos a dieta. Foi assim o nosso fim-de-semana.



A Constança adorou ter ganho umas irmãs mais velhas e eu adorei ter ganho um pouco mais de independência. Incrível ver o instinto maternal que as meninas já têm.




O T e o FM estavam radiantes e como rapazes que são puxaram por elas até elas já não os aguentarem.

Calções de banho | Baby by Pikis




No final do dia acabavam todos na banheira a fazer bolos e onde não havia o "menino" e a " menina" mas sim crianças. Todos iguais mas todos diferentes.

Como sair da cozinha em três tempos

19.6.20
Quando somos mães pela primeira vez tudo é novidade. A maternidade é como o totoloto umas vez acertamos outras vezes nem tanto.

Fazemos das nossas experiências, as nossas verdades.

Do T, embora tivesse dado leite materno, sentia-me exausta pela dependência que a mama nos dá. Desejava que rapidamente começasse a diversificação alimentar para que pudesse finalmente ter uma maior liberdade.

Até que chegou o momento e essa liberdade que tanto ansiava se tornou numa verdadeira chatice, era uma logística enorme para sair de casa, já não era só sair com as "maminhas", implicava levar termo, o boião da sopa,da fruta, colher e babete.

E implicou mais trabalho na cozinha, de três em três dias lá estava eu na cozinha a preparar mais sopas. E se juntarmos aos legumes a proteína ainda mais trabalho dá.

Enfim, para mim uma verdadeira seca!

Rapidamente percebi que dar maminha é que era bom pois está sempre pronta e à temperatura necessária.

Agora da Constança tenho-me inspirado muito no livro da Papinhas da Xica, um livro que aconselho porque nos ajuda bastante a diversificar a alimentação. 

E como nunca é tarde para conhecermos ideias geniais que nos facilitam a vida, conheci recentemente a Bebé Gourmet que cria refeições maravilhosas, nutritivas e com ingredientes biológicos para bebés e crianças.



Adorei o conceito. Hoje em dia são reconhecidos como uma marca segura e de referência na alimentação saudável.

Óptimo para mães (como eu) que andam sempre com o tempo contado e que por vezes não têm na hora certa a comida pronta, ou então para mães que a criatividade também não abunda, e aqui também me sinto incluída.
(Confesso que a cozinha não é o meu forte, embora com a quarentena tenha aperfeiçoado a técnica)

A Guerra só se ganha se vencermos as batalhas

18.6.20
É nas férias, que vejo as suas conquistas adquiridas nas terapias e que tantas vezes são ofuscadas pelo dia a dia.

Vê-lo feliz e a corresponder com o esperado para a sua idade (mesmo que em algumas coisas tenha uma dificuldade maior) faz-me crer que todos os sacrifícios feitos, as lágrimas e a frustração valem a pena. 

É como se ele fosse guardando os seus trunfos e quando se sente livre lança-os de uma forma brilhante.

Está a crescer a olhos visto, aos poucos deixa de ser o meu primeiro bebé. E nunca me lembrei tanto dele bebé como agora.

Como é possível já estar a caminho dos seis anos? Quando ainda lhe sinto o cheiro de quando nasceu.

Oh tempo...

Que saudades de o ter nos meus braços.

A trissomia tirou-me o seu primeiro ano, porque a minha cabeça estava mais focada com o seu desenvolvimento. Hoje ele cresceu e eu sinto que ficou tanta coisa por lhe dizer.

Nunca em momento algum duvidei dele, mesmo quando tive uma médica a dizer-me
 "que se escolhesse um filho por catálogo nunca o escolheria". 
Sei que virei maluca para muitos, heroína para outros mas nunca duvidei dele.

Não perdi tempo a lamentar-me e ainda hoje agradeço ao meu marido por ter dito:
 "chorem tudo hoje, porque amanhã ninguém chorará mais"
E assim foi até aos dias de hoje!

Desbravei caminhos obscuros, enfrentei preconceitos e acreditei naqueles olhos achinesados mais que em mim própria.

Apertei-o contra o meu peito e jurei-lhe aceitação!

Cinco anos depois vejo-o autónomo, come, veste-se, lava os dentes e toma banho (com ajuda e supervisão) sozinho. Fala com "estranhos" como ninguém, diz bom dia a quem passa por ele, que nos tempos de hoje até soa a estranho.

Corre, pula e vive a vida de uma forma mágica. Invejo-lhe a sua forma estar e o seu brilho no olhar.

Fala tudo e não se envergonha a pedir o que quer. E é aqui que se centra a minha vitória!

Ainda não vencemos a guerra, mas já perdi a conta das batalhas ganhas.

Lutei sempre muito pela sua comunicação. Sabia que seria aqui a sua maior dificuldade, fui contra os gestos quando tive terapeutas a dizer-me o contrário. Exigi, repeti as palavras vezes sem conta, apostei nas melhores terapeutas e hoje quando o vejo a pedir tudo, a formar frases, mesmo que ainda sejam curtas, e a fazer amigos sem problemas deixa-me orgulhosa e com a certeza que sempre tive certa.

Hoje é ele a minha maior vitória, o meu maior orgulho!

A pessoa que mais admiro pela sua resiliência e que me faz sonhar todos os dias com o impossível.

Com consciência que ainda temos um longo caminho pela frente mas com a certeza que nunca em momento duvidarei das suas capacidades.

Porque se eu acreditar, ninguém ousará não acreditar!

Por isso meu filho, continua este bonito caminho e nunca te esqueças que tens a estrela mais cintilante a olhar por ti.


Fotografia | Centrimagem 







As nossas férias (depois do confinamento)

17.6.20
Antes de irmos de férias ponderámos muito bem todos os prós e contras mas depois de analisados todos os pontos avançamos sem medos.

Na realidade a vida não parou e temos de nos habituar a viver com este maldito vírus invisível.

Temos um especial carinho pelo o Algarve e como tal fomos aproveitar os feriados de Lisboa a Sul.

Escolhemos o Pine Cliffs para as primeiras férias em família do ano, primeiro porque abriam portas exatamente no dia que íamos, mais seguro e higienizado que isso seria impossível, depois porque foi considerado um dos resorts mais seguros para as famílias.

E a verdade é que em momento algum senti-me insegura, havia desinfectante espalhado por todos os pontos estratégicos do resort, as espreguiçadeiras eram desinfectadas com frequência e todos os colaboradores usavam máscara.

Não foi a primeira vez que fomos para o Pine Cliffs e a  verdade é que sempre que vamos é como se fossemos para fora mas cá dentro. É o único local até hoje que me remete automaticamente para os países tropicais. Aquele verde, o som dos passarinhos e a vista soberba pelo mar é algo que nos transmite uma grande paz interior.




Não gosto de andar de carro nas férias, por isso procuro hotéis que me permitam isso. E aqui tudo é feito a pé pelo resort, e embora este seja grande tem todas as condições possíveis para não nos sentirmos "apertados". O nosso apartamento estava a metros da piscina e na piscina avistávamos o mar. Para irmos até lá apenas tínhamos de chamar o elevador.

Mala XXL de praia | Coral
Óculos | Chicken Chicos
Calção de banho | Baby by Pikis
Mochila de Praia | Pêra Doce
Havaianas | Pés de Cereja


Uma praia privada, com poucas pessoas, com um grande areal, rodeado de rochas e de um mar verde transparente. 


Calções de banho | Maria Minorca




Calções de banho | Baby by pikis
Lenço de cabeça | Head-Ji






Fizemos grandes passeios pelo areal, vimos peixinhos e ainda apanhamos muitas conchas.

Respirámos fundo, inalamos a maresia que se fazia sentir e esquecemos-nos por momentos das máscaras. 

Foi libertador por dias não pensar no COVID.

Eles estavam super felizes! Adoram praia e piscina por isso estavam radiantes por estarem sempre dentro de água e poderem voltar a brincar na areia.


Colar de âmbar | We love âmbar
Colar | Lupinha Store
Chapéu | Pal

Até já Lisboa

5.6.20
Desmarcamos as férias de Verão.

Quando tudo aconteceu, ponderamos os pós e os contras em manter as nossas férias, e sem vacilar decidimos suspender tudo.

Temos a sorte em ter uma casa que nos faz sempre sentir em férias por isso nunca nos falta o plano B. 

Não sou "maníaca" em desinfectar tudo mas sou maníaca em estar com multidões, não acho que seja o momento para enfrentar aglomerados de ânimo leve.

Vivemos um dia de cada vez, e temos adaptado o momento às circunstâncias.

Estamos equilibrados, com o que realmente importa e isso dá-nos tranquilidade.

Mas entretanto, surgiu-nos um convite de última hora pelos meus pais para estarmos todos juntos, longe do ar de Lisboa e da confusão, de simplesmente estarmos e de repormos o tempo que tivemos longe uns dos outros.

Eles estão radiantes, nós também! Amanhã rumamos a Sul para as férias de família.

Vou partilhando o nosso dia a dia pelo Instagram

Até já





O uso de máscaras na criança

4.6.20
Para mim é um assunto controverso, consigo ver dois pontos de vista, sendo que nenhum anula o outro.

Para os mais pequeninos sinto que eles devem usar, se for por curtos períodos de tempo, sob o olhar atento dos pais e exclusivamente em recintos fechados. Não acho que seja de todo aconselhado que se faça disto rotina, primeiro porque os seus canais respiratórios são muito mais pequeninos que os dos adulto e se para nós é desconfortável para eles ainda será muito mais, segundo porque o mau manuseamento pode fazer pior que bem e de nada vale uma máscara se tiverem constantemente a mexer nela.

Confesso que no outro dia tive de ir a um espaço fechado com o T e nunca me senti tão impotente. Não tinha a máscara dele comigo, e como estava sozinha não o podia deixar no carro. Acho que nunca lhe dei a mão com tanta força. Foi uma sensação desconfortável e de impotência total na sua protecção.

Desde esse dia que nunca mais larguei a sua máscara e anda sempre comigo para o caso de acontecer outro imprevisto como este.

A nossa vida está diferente e é importante perceber isso e se queremos voltar ao antigamente temos de todos trabalhar no presente para que não se deite tudo a perder.

Custou a todos e senão formos responsáveis pelas nossas atitudes vai custar ainda mais daqui para a frente.

A vida continua mas deve ser mais moderada. E cabe a nós proteger as nossas crianças dos espaços fechados, salvo raras excepções.

Chegou o momento de explorar a natureza, de correr pelos campos vazios e vivermos o mais possível ao ar livre.

Por isso a minha opinião é abusar sim do ar livre, sem máscaras, sem aglomerados e ser feliz nesta nova realidade.
Máscaras sociais reutilizáveis | 5 Line Masks
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A minha organização na Cozinha

3.6.20
Embora me considere excessivamente organizada, o meu forte nunca foi o planeamento da cozinha. Nunca sabia o que fazer e quando chegava a hora, ou não tinha os ingredientes para a receita ou tinha a comida congelada.

Sentia-me sempre perdida na hora de comer. E isso levava-me a cozinhar por obrigação, sem brio e até a encomendar comida que nem sempre era a opção mais saudável.

Entretanto apareceu o Covid e obrigou-me a ir mais vezes para a cozinha e a repensar numa forma de evitar ir ao supermercado tantas vezes. Assim comecei a planear melhor as minhas refeições e consequentemente os ingredientes a ter na dispensa.

Actualmente faço as compras uma vez por mês, sendo que de quinze em quinze dias reponho os frescos.

E como é que eu giro tudo isto?

É fácil!!

Listo todos os pratos que pretendo fazer e vejo detalhadamente os ingredientes que vou precisar para cada receita, assim garanto que quando chegar a hora tenha tudo o que preciso.

É simples não é? Isto tem feito com que tenha uma maior motivação na hora de cozinhar.

E faz com que rentabilize a comida, evitando maior desperdício pois vou ajustando as refeições consoante o que tenho na dispensa e frigorífico.

Não sou fã das ementas porque nem sempre sei se vai sobrar e não gosto de estar sempre a reajustar. 

O que nunca pode faltar na minha dispensa?

Farinhas várias (de aveia, espelta, amêndoa, de arroz)
Flocos de Aveia
Açúcar de Coco
Óleo de Côco
Azeite
Atum 
Salsichas de Aves
Cogumelos
Polpa de Tomate 
Massas integrais 
Arroz integrais 
Cuscuz 
Papas (sendo que faço muitas caseiras para a Constança)
Leite
Ovos
Bolachas (para a Maria Constança)
Pacotes de fruta e Iogolinos (para passeios de exterior)
Bolachas de arroz 
Gelatina 
Frutos Secos
Cereais 
Mel
Fermento de Padeiro
Carne (compro muitas vezes no talho rolo de carne, almôndegas, hambúrguer, coxas de frango...)
Peixe (Tudo o que possa ir para o forno e pescada para a massinha de peixe que tanto gostam).
Ervas aromáticas
Queijos vários
Frutas várias
Legumes vários

Esta é a minha base na dispensa, depois vou ajustando conforme as receitas que escolher para o mês. 

Uma coisa que tenho feito é uma busca constante de receitas saudáveis em vários sites para que nunca me falte ideias.

Escolho sempre receitas fáceis e com ingredientes simples. 

Umas passam às preferidas e outras ficam pela experiência mas isto faz com que tenha uma alimentação o mais variada possível, organizada e que nunca me faltem ideias.

É esta a minha organização, não significa que seja a melhor mas é a que funciona comigo.

Espero que tenham gostado das dicas e caso tenham alguma também partilhem comigo.



O terceiro filho

2.6.20
O amor de mãe multiplica-se à medida que vamos tendo filhos, é tal e qual uma pastilha elástica.

Já a nossa forma de estar vai alterando, vamos descomplicando e as nossas dúvidas passam a certezas. 

Ao terceiro, saboreia-se a maternidade em pleno, damos tempo ao tempo porque temos consciência que tudo passa muito rápido.

Vivemos com eles colados a nós porque o tempo a dois é mais limitado por ser partilhado por outros colos.

Nascem no meio do barulho, de abraços brutos e de beijos cheios de cuspo. Não conhecem o silêncio e o mundo para eles é uma verdadeira alucinação.

São estimulados a 200% e deixam de ser bebés muito mais rápido que os outros. Querem acompanhar os irmãos em tudo e estão sempre em alerta vermelho para as maldades que sofrem na mãos deles.

São mais confiantes neles próprios e independentes. Já diz o ditado que ao "terceiro já se criam sozinhos" e eu não podia estar mais de acordo.

Quase a andar, com uma destreza fora de série,  dá adeus, bate palminhas, impõe a sua presença como ninguém, e até já fala ao telefone.

Fez 11 meses na quinta-feira passada e eu nem dei por isso. Ao terceiro acho que não me faz menos mãe por isso.

Mas tenho justificação: Supostamente iria ter uma consulta online sobre a operação ao coração do Tomás e a minha cabeça esteve o dia todo nesse telefonema que infelizmente não chegou. (O nosso serviço nacional de saúde sempre a funcionar bem...)

A 25 dias do seu primeiro aniversario e eu ainda sem querer acreditar como é possível ter passado tão rápido.



Look | Wedoble 

Placa | Caturra


Ser criança

1.6.20
Todos nós temos um pouco de criança dentro de nós e ainda bem pois é esse lado que nos permite viver a vida de uma forma mais alegre.

Hoje é o dia Internacional da Criança e este dia é muito mais que um brinquedo para os nossos filhos é uma chamada atenção para os seus direitos.

E como era bom que todas as crianças do mundo nascessem numa família estruturada, livres de maus tratos, drogas ou entre guerras de adultos.

É para elas que vai o meu pensamento, com a certeza que é na infância que se formam como adultos.

Os psicólogos estão cheios, não de adultos que deprimiram pela vida exigente das suas responsabilidades, mas por danos causados na infância.

Valorizamos tantas vezes as marcas, os melhores colégios e os brinquedos da moda, que nem nos lembramos que em tantas famílias falta o mais importante: estrutura emocional, comer na mesa e higiene diária.

Cabe a nós pais darmos ao nosso filho a liberdade de ser criança com as necessidades básicas asseguradas, com amor e a segurança necessária para se formar num adulto emocionalmente saudável porque não foi ele que pediu para nascer foi a nossa consciência ou falta dela que proporcionou o seu nascimento.

Não é preciso ser rico para ter filhos mas é preciso sermos ricos seres humanos pois só assim transmitiremos os melhores valores para criarmos crianças felizes.

Que num futuro este dia não seja mais preciso porque é lembrado todos os dias nos sorrisos das nossas crianças.

Feliz Dia!!