Os meus cuidados para um cabelo saudável

30.7.20
Sempre tive especial atenção com o meu cabelo. Gosto de o sentir com vida mas desde que fui mãe que descurei imenso. O tempo para tratar dele começou a escassear e financeiramente também deixou de ser prioridade.

Comecei a usar produtos de supermercado e automaticamente isso reflectiu-se no meu cabelo pois deixou de ter brilho.

Este ano prometi a mim mesma que iria voltar a cuidar dele e optaria por produtos de maior qualidade mesmo que isso implicasse um gasto relativamente maior.

Entretanto conheci uma marca que me tem surpreendido pela sua qualidade. A Lazartigue é uma marca com 89% de ingredientes naturais e 100% Vegan pois não tem ingredientes de origem animal, nem são testados em animais.

Todos os produtos da marca são sem silicone e sulfatos. 

Desde que conheci esta marca que nunca mais deixei de usar. Os produtos são muito bons e deixam o cabelo com o brilho natural que tanto gosto.

Vale a pena experimentarem. Fica a dica ;) 










O Tomás entrou na escola Pública

29.7.20
Desde o primeiro dia que soube que entre colégios e filhos, optaria sempre por filhos.

Ao valor que estão os colégios, sabia de antemão que nunca conseguiria tê-los todos no privado. O caminho deles passaria sempre pelo o ensino público.

Foi uma escolha nossa optar por uma casa cheia em prol de um ensino no privado.

Sei de antemão que mais que dinheiro, é preciso ter sorte com a professora, porque os bons e os maus estão em todo o lado.

Sabia também que por mais que os quisesse debaixo da minha asa, chegaria o dia em que tinham que voar por eles.

Não viverão na bolha que tanto eu gostava mas em contrapartida vão ver o mundo com outras cores. Vão perceber que a vida é feita de várias cores e não só do preto e do branco.

Vão ter de abrir caminhos por eles próprios. Vão viver todo o tipo de experiências e vão ter contacto com todo o tipo de crianças. E isso só os enriquecerá enquanto pessoas.

Estou feliz por ter entrado na escola onde queríamos mas com o coração na mão para esta nova fase da sua vida.

Estaria a mentir se vos disse-se e que o meu coração não abanou quando vi o tão esperado "matriculado" no portal das matrículas. É um mix de emoções, que só uma mãe percebe.

Em Setembro começa uma nova fase, novos amigos, uma nova professora, auxiliares novas e toda uma escola diferente para ser conquistada.

Sei que o Tomás vai entrar pela porta grande, que mostrará que valerá a pena acreditarem nele e que vai conquistar uma vez mais toda uma escola com o seu sorriso.

Mas com a certeza que a mãe estará muito atenta a tudo o que possa acontecer de menos bom.

Um Setembro que chega bem perto e que se avizinha de emoções fortes.

Quem mais este ano tomou a decisão de meter os filhos na pública?





Os danos colaterais na futura geração

28.7.20
Aí Covid...Covid...

Já nos deu tanto mas já nos tirou outro tanto.

São tempos difíceis e sem previsão para voltarmos ao antigamente.

O fácil passou a ser difícil e o difícil a impossível. A acessibilidade das pessoas tornou-se nula. E se antes tratar de um assunto burocrático já trazia dissabores agora é como um um túnel sem fim.

O adquirido dissipou-se e a desconfiança vingou nos nossos olhares.

A minha geração atravessa a segunda crise financeira. O tempo é incerto e há quem diga que o pior ainda está para vir.

Mas a geração dos meus filhos atravessa uma das maiores crises sociais que alguma vez vi. E isso preocupa-me mais que qualquer coisa.

Não quero que o vírus lhes tire valores como: a partilha, amizade, empatia e entreajuda. Não quero que os afaste da emoção ao toque e no olhar.

Quero que isto passe por eles sem meter em causa a sua personalidade. Quero que permaneçam com a ingenuidade de crianças.

Espera-se que uma criança faça amizades de olhos fechados, que brinquem, que partilhem brinquedos e que dêm as mãos.

Mas depois existe um vírus que os afasta, que os isola e que lhes mostra que tudo o que apregoávamos deixou de certo o certo.

Aqui não existe o certo ou o errado. Existem sim formas diferentes de encarar o problema. E se existem pais que isolaram as crianças, outros permitem, apesar dos cuidados de higiene exigidos, que os seus filhos continuem a ser crianças da forma mais natural possível.

Eu faço parte dos segundos pais. Embora tenham deixado a escola nesta fase continuam a brincar com crianças e até já fizeram amizades de verão e eu permiti. E para quem não concorda (eu respeito) mas desculpem-me eu não tenho capacidade emocional para lhes dizer para não brincarem. 

O vírus é invisível e para mim uma roleta russa. Pouco ou nada se sabe dele, ninguém está livre de o apanhar e é impossível de o controlar. 

Ou melhor existe uma forma de o fazer mas passa por nos enclausurarmos em casa e para mim, vivermos confinados será sempre o último recurso.

É confiar também na sorte, sair de casa, mantendo os cuidados de higiene e segurança, privilegiar o ar livre, sem meter eu causa a nossa liberdade.

Na praia, já vi pais que afastam os seus filhos, que não deixam brincar e outros que deixam brincar sem medos.

Ainda este fim-de-semana o meu Francisquinho, estava a brincar com uma criança, o pai apareceu e começou a brincar exclusivamente com o seu filho ignorando o meu por completo. Fez a roda com o seu filho e como criança que é o FM também lhe pediu o mesmo, mas o que ele ouviu foi um não redondo, insistiu uma vez mais e o não manteve-se. Naquele instante vi o olhar do meu filho transformar-se num olhar triste. Nada lhe foi explicado, apenas ouviu um não por algo tão simples como o direito de brincar.

Não é por ser meu filho ou não mas sim por roubarem o brilho a uma criança sem qualquer explicação. Somos nós os adultos! A obrigação é nossa em explicar pois a nossa consciência é superior às deles. Aquela atitude pode ser por zelo e até compreendo mas recusar sem qualquer explicação para mim é ser-se insensível.  

E são estas "pequenas" atitudes que vão criar danos colaterais nesta nova geração. Hoje ninguém pode ver mas daqui a uns anos vamos pagar tudo isto.

E aqui desculpem-me, a culpa não é meramente do vírus mas sim pelo egoísmo e da falta de sensibilidade humana. 

Mais Amor! Mais compreensão pelo próximo! Não por mim mas por uma sociedade mais feliz.





Fim-de-semana a Sul

27.7.20


Calor...
Mergulhos na piscina...
Bolas de Berlim...
Pé na areia...
E noites quentes...

Foi assim o nosso fim-de-semana.

Um verão atípico que não nos deixa estar muito tempo fora de casa mas que nos permite aproveitar igualmente mesmo que seja em menor quantidade de dias.

E talvez por serem poucos os dias, estes são vividos de forma mais intensa.

Os dias da semana têm sido alucinantes em trabalho e o pouco tempo que tenho estado com eles é em modo tarefa, o que para mim não é o ideal, mas nesta fase é impossível que seja de outra forma.

E por isso tenho procurado os fins-de-semana para lhes proporcionar o melhor de mim. Como tal Quinta-feira, fizemos as malas e fomos para o Algarve.

Um ano que acaba em saldo positivo

23.7.20
Foi talvez o ano mais díficil até agora e não foi só pelo Covid mas sim por toda a dinâmica familiar que envolveu o esforço de todos para o seu bem estar. 

Foi um ano instável. Se ia para a escola no seu horário, o rendimento das terapias caía, se apostava nas terapias, a integração do Tomás a nível escolar ficava aquém das expetativas. Depois veio o Covid e ainda aumentou mais toda a instabilidade.

Teve um progresso incrível na linguagem, que lhe deu confiança para exprimir o que queria e o que já não queria. A sua personalidade ficou mais forte e consequentemente nem sempre se consegiu atingir os resultados esperados nas terapias.

Recuámos e avançámos. Festejámos e atingimos os picos máximos de frustração vezes sem conta.

A teleterapia deu-lhe um novo ar mas que a seu tempo começou a sufocar. Faltava o olhar profundo, o toque e a ligação que só a presença consegue dar.

A escola ficou para trás e as terapias assumiram o comando. O Tomás acaba assim o ano com uma escola que se perdeu, atendendo à situação em que nos encontramos e as terapias assumiram o seu comando.

Tudo é preciso para o seu desenvolvimento mas na minha ótica de mãe as terapias ganham no seu trabalho individualizado e direccionado. É agora ou nunca! É agora que quero apostar e não no amanhã.

O amanhã pode não ser suficiente e eu não quero saborear essa incerteza. Prefiro seguir convicta neste (nosso) caminho que sempre acreditei ser o melhor para ele.

Não vamos ter as férias esperadas porque ainda é preciso compensar muito do que se perdeu naqueles meses "ausentes".

No entanto vou contrinuar-lhe a dar-lhe as melhores vivências possíveis mas numa vertente mais curta. 

Apesar de todas as adversidades acabamos o semestre do Método Glenn Doman com nota positiva. Os progressos foram notórios a todos os níveis.

Foi uma avaliação um pouco mais atípica, onde teve mais desafiador mas onde uma vez mais mostrou a sua essência e o quanto é uma caixinha de surpresas.

Orgulho! É o que sinto por ele e pelo seu caminho que embora ainda seja curto já conta uma história tão bonita.

Obrigada às terapeutas Filipa e Inês que nunca baixaram os braços e tiveram sempre presentes de mãos dadas.

Os resultados são vossos!






Filho do meio

22.7.20
O meu Francisquinho, o filho do meio.

O mais sensível e o que mais precisa de mim. O mais bebé e o que mais tem necessidade de dizer o quanto gosta de mim.

É o que mais exige e o que mais puxa por mim. Faz-me questionar vezes sem conta o caminho que estou a tomar.

Curioso nato e numa busca constante das melhores experências. O que me testa os limites e o que me completa.

Recordo com emoção a primeira vez que o vi, de pele clara e de cabelo loiro. Cherei-o e abracei-o com força e agradeci-lhe a oportunidade de ser sua mãe.

Era o outro lado da maternidade que tanto precisava para me equilibrar emocionalmente.

E desengane-se a mãe que acha que não vai voltar a amar tanto como ama o primeiro. Todas essas inseguranças dissipam-se no primeiro choro. É um amor descontrolado que aumenta automaticamente quando lhes pegamos.

Para quem já tem um filho com necessidades especiais, o medo aumenta pelo facto de não nos sentirmos suficientemente fortes para abraçar dois filhos e lhes darmos a devida atenção.  

Nunca em momento algum decidi ter mais filhos por o Tomás ter Trissomia 21. O T era e é uma responsabilidade inteiramente minha e não quero que nenhum filho meu sinta essa pressão.

Não nasceram para cuidar, nasceram para serem unicamente felizes e é isto que quero tanto para o Francisco como para a Constança.

Quero que se protegam a três porque para mim família é isto e nada mais.

Não seria justo para eles, terem vindo ao mundo com o peso de cuidadores. 

Os filhos são como os nossos dedos da mão, são cinco e cada um tem a sua função e necessidade e é assim que quero que seja sempre.

Sei de antemão que o Francisquinho poderá abrir algumas portas na adolescência porque será normal como irmão fazê-lo mas também sei que hoje em dia é o Tomás que lhe abre as portas para que possa brilhar.

São irmãos apenas, sem obrigatoriedades maiores apenas que sejam amigos e disso não abrirei mão, nunca!

Até ao momento nunca tive nenhuma conversa maior com ele, sinto que não chegou o momento, nem sei se alguma vez chegará. Sinto que ele tem consciência que o imão precisa de um apoio maior. Mas mesmo estando na fase dos "porquês" nunca me questionou Talvez porque existam coisas na vida que não se explicam, sentem-se.

Em momento algum vou obrigar a estar porque tem de ser, partirá sempre deles, sem pressões e sem pesos na consciência.

É este o meu filho do meio, o meu bebé grande, como lhe chamo, é uma caixinha de surpresas, que me dá o mundo com tão pouco. 





Irmãos

20.7.20
Perguntam-me muitas vezes sobre a relação dos meus filhos. Quais os segredos para serem tão cúmplices e a verdade é que não existem segredos. Existem sim valores que passam de uma forma muito natural.

O T e o FM têm uma relação bonita e que chega a meter-me inveja de tão pura que é. 

É um facto que eles ainda são muito pequeninos e que tudo pode mudar mas para vos ser sincera não acredito que vá mudar.

É uma história de amor bonita demais para mudar.

A minha família sempre foi unida e sempre fomos os pilares uns dos outros. Era na minha família que me encontrava, que me inspirava e que ganhava forças para vencer os meus medos.

E talvez seja esses valores que lhes tento passar de uma forma natural.  Valores da união, da amizade e do amor. Quero e faço questão que tudo comece e acabe na nossa casa. É aqui que quero que se inspirem, que chorem e que vivam de mãos dadas todas as vitórias. É aqui que quero que encontrem a estabilidade emocional e a segurança para serem felizes e equilibrados.

Na nossa casa existem "desculpas", vitórias vividas por todos, abraços fortes e lágrimas enxugadas pelas mãos e muito respeito pelo espaço do outro.

Embora seja raro, também se chateiam e é nessa altura que intervenho. Pergunto, ouço as motivações de cada um, explico o que tiver de ser explicado e depois digo-lhes para se abraçarem e pedirem desculpa. 
É isto que faço. Não fomento zangas, nem lhes permito isso. Não os obrigo a serem melhores amigos apenas exijo que sejam irmãos e que se respeitem.

Mas esta relação bonita que criaram, não é minha, nem tão pouco uma vitória. É deles, e exclusivamente deles. São eles que se ganham um ao outro da forma mais pura que há. 

Tenho um orgulho na relação bonita que eles construíram. Sinto orgulho quando os vejo a protegerem-se mutuamente, orgulho quando puxam um pelo outro e quando transformam as fraquezas de um nas valências do outro. Um pelo outro, como nos mosqueteiros. É assim a relação deles


Crocs | Pés de Cereja 



Às minhas queridas mães

19.7.20
Um ano de Desenvolve-T!

Um ano de um sonho tornado realidade!

A meio de uma gravidez, com consciência que não seria a melhor altura, abracei de braços abertos sem pestanejar, um projecto que já estava em papel há anos.

Não era a altura ideal é certo mas a que o destino quis para mim.

Um ano que já passou e que já conta tantas histórias.

Já chorámos com as nossas mães e já celebramos as suas vitórias como nossas. Desde Julho que damos o melhor de nós para que todas as mães que entrem na nossa porta sintam-se confortáveis, mães "normais" e com esperança.

Foi com o lema "o sonho comanda a vida" que há um ano abrimos portas e têm sido um verdadeiro sonho esta aventura.

Pelas mãos já me passaram várias mães: as que não desistem, as que lutam até as forças faltarem, as que desistem na adversidade, as que aceitam e as que não aceitam.

O meu lugar nunca em momento algum foi de julgar, aceito-as todas de braços abertos. São as minhas mães e quero para os seus filhos o que quero para os meus.

Já chorei as suas dores e até já passei noites em claro a pensar em estratégias de sustentabilidade para aguentar o barco e não deixar ninguém de fora. Uma coisa é certa o nosso grande objetivo é ajudar todas as mães que querem ser ajudadas. 
Mais que ninguém sei o quanto é difícil aguentar economicamente tanta terapia. Talvez seja o lado mais "escuro" deste mundo mas infelizmente não existe forma de reduzir os custos associados.

São as minhas mães! Admiro-as e lutarei sempre pelos seus sorrisos até ao fim. Até porque o sucesso dos seus filhos serão sempre os nossos enquanto centro de desenvolvimento Infantil.

Uma palavra especial para a minha grande sócia e amiga Filipa. Que aguentou o barco sozinha quando eu tive ausente meses a dar apoio à minha Maria Constança. O meu braço direito e esquerdo. A pessoa que mais me chama à terra quando os sonhos voam alto e alto. A que me apoia nos meus sonhos loucos. A que segura o barco quando a minha família chama por mim.
A ela o meu grande obrigada! É das pessoas que mais admiro tanto pessoalmente como profissionalmente. E para mim, (desculpem) a melhor!

As duas formamos uma equipa que nos orgulhamos, com terapeutas brilhantes e que tornam os impossíveis, possíveis. Obrigada a todos que estão connosco de mãos dadas, em especial à Inês Espinhal que vestiu a camisola desde o primeiro dia e que luta diariamente para fazer milagres.

E ao meu querido Tomás, porque foi ele que me trouxe para este caminho. O centro que terá sempre o seu nome associado. O verdadeiro exemplo da força e da resiliência. Tão pequenino mas já com o mundo aos seus pés. Tem consciência que este espaço é mais que um centro de terapias, é o seu centro, o local onde cresce diariamente e onde deixa cair lágrimas por não querer mais. É ele que dá as boas vindas a todas as crianças que nos chegam. É ele que recebe, que abraça e que mostra que é possível. Um dia quem sabe se não trabalhará aqui...

Um ano de Desenvolve-T!

Um ano em que atravessámos uma pandemia que nos obrigou a fechar a sangue frio. Aquele dia, aquelas horas em que tomamos a decisão de fechar, os telefonemas que tiveram que ser feitos, ainda hoje me deixam com lágrimas nos olhos. Foi duro...

Entretanto reabrimos e recomeçamos com a mesma força que abrimos. 

Hoje festejamos um ano deste nosso canto que se tornou abrigo para tantas famílias.
E que bom é tê-los connosco.

Obrigada a todos por terem acreditado neste projecto cheio de sonhos.



Os (nossos) cuidados com a pele

16.7.20
Desde os meus quinze anos que tenho especial atenção com a minha pele. Esta preocupação constante não nasceu de mim. Foi a minha mãe que me incentivou sempre a cuidar da minha pele.

Foi com ela que comprei os meus primeiros cremes de beleza e que criei os verdadeiros hábitos.

Sempre meti mais além que um simples hidratante, gosto de usar vários cremes para cada necessidade da pele.

Não sei se é por isso ou não mas tirando uma ruga ou outra de expressão tenho uma pele bastante boa.

Já usei várias marcas, umas gostei mais que outras, outras que repeti e outras que percebia que não se adaptavam ao meu tipo de pele.

Há uns meses para cá conheci uma marca de farmácia - SVR, que tem superado largamente as minhas expectativas.

A SVR é uma marca francesa de dermocosmética, com mais de 60 anos de história, e que é especialista em peles sensíveis.

Todos os produtos da SVR são cuidadosamente e criteriosamente testados e é uma das únicas marcas de dermocosmética testada para os alteradores endócrinos. Ou seja, está certificada que não contém elementos nocivos para a nossa saúde com o uso continuado.

Fui recentemente a um rastreio gratuito (podem marcar via facebook ou instagram) que me ajudou a perceber melhor os seus produtos e a marca em si.

Fui aconselhada a simplificar a rotina diária de beleza, principalmente à noite que é quando a preguiça se apodera de nós.

De acordo com o meu tipo de pele, estou a usar estes cremes:
  • Água Micelar
  • Essence
  • Ampola C
  • Ampola A
  • O creme de contorno para os olhos - Densitium 
  • Creme protetor 50+ - Sun Secure Blur. Além de nos dar uma proteção máxima, é efeito espuma e a sua textura é maravilhoso e ainda dá um efeito de iluminador.
Deixei de usar bases porque estou numa fase em que não tenho muito tempo de manhã e nada melhor para isso que o BB Cream.



Estou muito satisfeita, com uma pela mais hidratada e com maior luminosidade.

Já experimentei também a linha de corpo e de praia e adorei!!

Peçam um rastreio gratuito e não se vão arrepender.


A palavra Deficiente

15.7.20
Numa conversa circunstancial entre mim e a Filipa (terapeuta do T) a palavra Deficiente ganhou posição e discutimos a palavra que aos meus olhos ainda tem uma conotação negativa.

Com vários significados e várias leituras mas que pouco me convence e me transmite paz interior.

E foi nesta base que a Filipa desafiou-me a falar sobre um assunto que até então nunca falei.

Ser-se deficiente.

A palavra que mais corrói uma mãe pois não existe mãe que goste de apelidar o seu filho de deficiente. É uma palavra forte e com uma conotação ainda muito negativa.

E se antes a usava de forma banal, hoje não existe no meu vocabulário.

A trissomia do Tomás é considerada uma deficiência e embora me considere bem resolvida com a condição do Tomás, a palavra deficiente ainda me causa desconforto.

Para mim deficiente é ser-se incapaz, é ser-se não válido. E para mim tem uma carga emocional muito pesada.

É quase como uma palavra tabu, que não quero ouvir e que se alguém me disser de animo leve, vai magoar-me bem lá no fundo.

Não é uma questão de aceitar ou não, é um questão muito mais além, não mensurável e que deita uma mãe a baixo por completo.

Afinal de contas quem quer ter um filho deficiente? 

No entanto tenho consciência que o T tem as suas limitações e que tem algumas condições especiais, no entanto está longe de ser deficiente.

Mesmo não adorando o termo, a palavra mais leve é "especial" mas mesmo assim não me faz sentido, porque não quero que o meu filho seja especial, quero que apenas seja o Tomás.

Parece que buscamos significados às coisas, quando não precisam. Claro que tem as suas condições especiais mas é só isto. De resto, é o Tomás, tal como o Francisco e a Maria Constança.

Tenho três filhos e aos meus olhos são todos diferentes e especiais. Nenhum deles é deficiente e mais especial que o outro.

O T tem trissomia, é uma verdade, mas não passa de uma característica sua, tal como os sinais que nascem connosco.

O mesmo se aplica ás mães especiais, todas as mães são especiais! Verdade que o especial, ao contrário do deficiente não tem conotação negativa, mas ninguém gosta de ser olhado de forma diferente. 

Especial pressupõe diferença e isso é o que não queremos!

Queremos apenas ser a mãe de... e não a mãe especial, tantas vezes olhada com pena.

Tecnicamente sei que os termos vão sendo alterados, evoluem e uns até caem em desuso, mas enquanto houver, por exemplo, sinalização de "lugares para deficientes", e não "lugares para pessoas com dificuldades desenvolvamentais (sejam motoras ou intelectuais)", sei também que o cientifico perde destaque quando olhamos para a questão de olhos fechados.

Não quero ver, recuso-me! O Tomás é apenas Tomás.


Calção de banho | Maria Saloia




O coração de mãe é a maior verdade absoluta

15.7.20
A fala que parece algo adquirido para alguns para outros é um mundo severo e complexo. 

É na linguagem que exprimimos os nossos quereres e impomos os nossos limites. A fala tanto aproxima como distancia.

É preciso estar atento, perceber o que é "normal" do "não normal" e nunca meter em causa o nosso coração seja para o bem ou para o mal.

Uma das questões maiores na trissomia 21 é a fala. E foi aqui que me foquei, sendo que é igualmente importante a parte motora porque tudo esta interligado.

Tentei elevar sempre estas duas áreas da melhor forma possível. Não baixando os braços e focando-me apenas no que achava melhor.

Anulei por completo casos que a meu ver não eram exemplos por variadas razões e tornei os bons como sonhos meus.

Nunca em momento algum questionei a capacidade do meu filho. Tudo o que via de menos bom motivava-me para ir mais além. Nunca, nem nos momentos menos bons, "atirei a toalha ao chão". O negativo deu-me sempre mais força para vencer.

Olhava-o nos olhos e via nele um mundo de oportunidades. Agarrei-me à sua força que foi sempre muito além de qualquer questão.

Fui contra opiniões diversas, não vacilei nunca, aconselhei-me sempre que me surgiam dúvidas, estudava o assunto, ouvia o meu coração e segui sempre em frente, sem olhar a consequências.

Nem sempre este caminho foi fácil, ainda hoje não o é. Existem medos mas que só os deixo vir ao de cima quando é a altura certa. Não perco tempo com o futuro porque ele é mesmo isso algo que está para vir mas sem certezas absolutas.

Confiei no presente e avancei sem vacilar mesmo quando faltavam certezas.

Inspirei-me nos casos de sucesso. E sonhei!

Rodeei-me dos melhores e não foi fácil tê-los comigo, experimentei, e for preciso ter o que não queria para perceber o que queria.

Sempre me preocupei com a fala, foi sempre o meu maior tormento.Tive muitos médicos e profissionais de desenvolvimento a relativizarem o assunto, porque ainda era cedo ou que era normal rejeitar os sólidos. Mas eu não queria saber, a voz do meu coração foi sempre mais forte.

Ainda me lembro o dia que fui a uma terapeuta da fala que me dizia que era normal ele não aceitar sólidos, que seria feitio e não defeito.
Mas eu não descansava e continuei à procura que alguém me ouvisse até que encontrei uma terapeuta que percebeu a minha questão. Tive um ano a ir à terapia fala só para ela lhe dar o almoço e foi nesse mesmo ano que vi o meu filho agarrar numa ameixa e comer à dentada. Sei que é algo simples e sem importância mas para nós foi uma vitória. 

Isto é a prova que nunca ninguém sabe mais que nós mães e que somos nós que vemos mais além.

Não permitam que alguém contrarie o vosso saber, mesmo que isso implique ir contra técnicos especializados.

Quando me diziam que devia ensinar gestos ao T para que aprendesse a falar, recusei. Foi um tiro no escuro pois tinha um método reconhecido a dizer-me para o fazer e eu fui contra ele. Recusei-me e em momento algum lhe ensinei um gesto.
Queria que o Tomás falasse por ele, sem amuletos, mesmo que isso implicasse demorar mais tempo a falar.  

Hoje o T expressa-se, comunica e socializa como ninguém, compreende e fala tudo. Não faz (ainda) frases complexas mas faz simples e isso já é um grande ganho.

E a certeza que eu sempre tive certa.

Infelizmente sei que nem sempre é assim e que os medos se sobrepõem ao nosso instinto mas nunca desistam. Lutem sempre pelo vosso querer porque nunca haverá certezas maiores que o de uma mãe.









Método BLW

9.7.20
O número de filhos dá-nos seguranças que em tempos foram incertas e uma experiência que nos faz tomar decisões com voz própria.

A Maria Constança, por norma come bem, sem grandes problemas mas se na maioria são dias bons, tem outros dias que são autênticos pesadelos. 

Assim sem qualquer aconselhamento alheio tomei a decisão de lhe introduzir os sólidos de uma forma livre, recorrendo ao método BLW. 

E se do Tomás pelas paranóias de não sujar nunca recorri ao método, do FM e do MC encarei-o como uma oportunidade para lhes dar liberdade em explorar vários alimentos, várias texturas e cores.

Infelizmente o T tinha uma hipersensibilidade oro-facial o que fazia com que rejeitasse todos os alimentos. E a minha preocupação constante em não sujar pouco ajudou.

No entanto percebia que alguma coisa não estava bem pois ele não metia nada na boca e lutei muito para ter alguém que me disse-se o que os meus olhos teimavam em ver. 

O que é certo é que depois de ter passado por várias opiniões, encontrei uma terapeuta da fala que percebeu o nosso problema. E o Tomás teve um ano a ir à terapia da fala só para comer.

Desde aí que nunca mais me importei que sujassem tudo à sua volta. 

E o que é certo é que eles sujam, e muito, mas não faz mal pois tudo se lava.

Com a Constança não foi excepção tudo sujo à sua volta. Foi mais para o chão que para a boca, faz parte. Os bebés gostam muito de explorar as diferentes texturas e é importante dar-lhes essa oportunidade.

E vocês? Como costumam fazer?

Prato | Cou Cou

Babete | Socca Roma


















 

A luta pela sua autonomia

8.7.20
Embora os tempos sejam modernos ainda existe muito a ideia que a Trissomia 21 é algo mau e cheio de limitações.

Que nunca vão ser autónomos e comportar-se com os padrões que a sociedade dita que são normais.

É quase como aquela ideia que se tem de pessoas incapazes, de fato de treino, obesas em casa, escondidas do mundo.

É certo que os tempos estão diferentes mas o passado de outros tempos nem sempre nos fazem ver um futuro diferente.

E foi aqui que se prendeu a minha principal preocupação. Com o Tomás seria diferente (pelo menos aos meus olhos). Seria uma criança e um adulto igual a tantos outros, com o seu ritmo mas com o seu lugar na sociedade.

Soube que não havia tempo para lamentações, o tempo era curto e tinha de ser eu a desbravar o caminho com toda a minha força. Não podia esperar pelos outros ou ter incertezas, tinha de ser eu a acreditar. Tinha de ser eu a ir em busca de respostas e de exemplos positivos.

Exigo muito dele, algumas vezes até demais e não sou benevolente com os seus erros por feitio. Tenho consciência que tem uma carga horária digna de um super herói. Mas também não me escondo, estou na frente, na primeira linha de mãos dadas com ele para o bem e para o mal.

E ainda está para vir a pessoa que duvidará das suas capacidades. Acho que nestes quase seis anos acreditei tanto na sua capacidade que não dou margem para as pessoas ao meu redor duvidarem.

Todas as terapias que invisto diariamente não são para que ele seja o melhor aluno da faculdade. O T será o que quiser ser da sua vida, desde que isso implique (sempre) ser feliz.

Elas servem para o preparar para o futuro, para antecipar possíveis limitações e para lhe abrir horizontes. 

Como mãe tenho algumas reticências com o seu crescimento, não pela sua trissomia, mas pelo facto de crescer e consequentemente deixar de ser o "meu" bebé. Não sou a melhor mãe a aceitar o crescimentos dos meus filhos.

Mas este meu medo não foi suficiente para me vencer e para lhe impor cuidados extra. Quero e faço todos os dias para que o Tomás tenha as mesmas oportunidades, sem entraves.

Quero que daqui a muitos anos olhe para este caminho e que veja um adolescente confiante em si mesmo, autónomo e com a sua independência.

Hoje o Tomás faz pequenos recados, anda pelo nosso condomínio sozinho (sob o nosso olhar atento), sobe e desce escadas sozinho. Já não preciso de o ir buscar a casa porque ele sabe sair e vir ao meu encontro e também não quer que o faça por ele.
Toma banho, come, vai à casa de banho, tudo sozinho. E demonstra verbalmente as suas vontades.

Veste-se como todas as crianças, tem uma vida social átiva e quando está com os seus pares, a olho nu ninguém percebe as diferenças, talvez porque de facto elas nunca existiram.

Aos poucos eu vou saído de cena e ele vai assumindo o comando da sua vida. E está tudo certo.

Não quero que ele me deva nada, quero apenas que ele sinta orgulho no seu percurso, que não tema as injustiças ou maus olhares porque isso haverá sempre, faz parte da vida.  Quero acima de tudo que seja feliz e um exemplo.















Fim-de-semana a Sul

7.7.20
Acredito que o melhor que lhes podemos dar é experiências e o nosso tempo por isso tento que os nossos fins-de-semana sejam sempre passados juntos e de preferência fora de nossa casa.

Aproveitámos o calor que se fez sentir e fomos para o Algarve e não podíamos ter tido melhor sorte com o tempo.

Fomos para Monte Gordo. Gosto especialmente desta zona do Algarve. Desde pequena que vou para Cabanas e para mim é das zonas que mais gosto do Algarve porque ainda tem alma portuguesa, não foi absorvida por turistas e também porque é das zonas que melhor se come.

Ficamos no Prime Energize Hotel e adoramos. Com o selo Clean&Safe em momento algum nos sentimos inseguros.


O quarto tinha uma vista tão bonita que nos hipnotizava.



O quarto que ficamos era óptimo porque fazia ligação entre os quartos, sendo que acabamos sempre todos juntos na cama. 

A festinha de anos

2.7.20
Longe do que alguma vez pensei para os seus anos mas convicta que só por motivos de força maior não ia celebrar o seu primeiro aniversário com a devida pompa e circunstância.

Não é uma questão de futilidade mas uma questão de celebrarmos a vida pois esta já se mostrou muito curta.

Não quero aproveitar a vida amanhã, mas sim hoje, pois o amanhã pode nunca chegar.

No início do ano estipulei (ainda sem saber do Covid) as datas das festinhas de anos dos meus filhos, sendo que a que me deixava mais ansiosa era a da MC por ser o seu primeiro ano.

Infelizmente a do FM foi feita em pleno confinamento apenas connosco mas isso não o impediu de ainda hoje falar da sua festa, que aos seus olhos foi muito bonita. 

A da MC já depois do confinamento mas com várias medidas para os aglomerados de pessoas. E foi esse o meu maior desafio, decidir quem convidar. Tantas pessoas ficaram no pensamento, tantas tiveram que ficar para uma outra oportunidade.

No meio do processo percebi que não tenho muito jeito para organizar festas para tão poucas pessoas. Senti-me várias vezes perdida e sem saber o que fazer. No total éramos quinze, os familiares diretos e só alguns amigos.

Uma vez mais pedi ajuda à querida Ana da Chans Event Planner, que me ajudou a desenvolver a ideia. Uma festa simples mas que primasse pelo estilo boho chic. Rapidamente passou as minhas ideias para um papel e fez-me uma maquete que me deixou com o coração a saltar de alegria. Era mesmo aquilo! Seguimos o conceito do babyshower e estendemo-lo ao seu primeiro aniversário. 




O Macramé da Maria Pitanga envolvido com os verdes fez a diferença na mesa e ficou maravilhoso pois transmitiu uma enorme tranquilidade.