A Grandeza da Trissomia

31.1.18
A Trissomia tem coisas inexplicáveis, que se sentem por quem vive de perto com este cromossoma que tem tanto de amor como de mágico.

A Trissomia é muito mais que um desenvolvimento (mais) lento que o padrão normal, trissomia é amor, é criar ligações únicas e fortes, é ser-se genuíno da forma mais pura que há, é olhar para a vida com o verdadeiro propósito de sermos felizes.

Não existe nenhum dia em que o T não me mostre a verdadeira razão da sua existência. Tenho a noção que ele veio a este mundo para mostrar-me o verdadeiro valor das coisas simples da vida.

Todos os dias dá-me verdadeiras lições, em que me põe a pensar, em que me emociona, em que me faz tão feliz!

Ainda na segunda-feira quando o fui buscar à escola, vi algo que me derreteu o coração e que me deixou sensibilizada.

O T estava na sua sala e à porta estavam imensas crianças de cinco anos a quererem entrar, até que a professora perguntou o que queriam e foi quando ouvi umas vozes em coro dizer "viemos ver o Tomás". Assim que o T ouviu o seu nome olhou para a porta e  ficou com os seus olhos a brilhar de tão feliz que ficou. E pronto, a sala foi invadida por crianças que aceitaram a diferença pela sua verdadeira essência e foram dar-lhe beijinhos e festinhas com o maior carinho.

Ninguém me contou, eu vi tudo isto a acontecer à minha frente.

São estas pequenas coisas que a trissomia nos mostra o quanto a diferença está no olhar de quem a quer ver.

Tenho noção que as crianças de cinco anos que o foram ver, não o fizeram pela trissomia, nem tão pouco por sentirem "pena" mas porque viram nele uma criança com um brilho especial e mágico de uma forma que não se consegue descrever.

Nesse mesmo dia quando fui trabalhar passei por um adulto com trissomia 21 que estava a varrer a rua e foi impossível não sentir um carinho especial naquela pessoa que estava mesmo ali calma e serena a apreciar as folhas caídas no chão para depois as deitar no lixo. Mas a pressa e a vida virada para nós próprios faz-nos solitários e como tal não disse nada, segui em frente. Mas quando voltei porque me tinha esquecido da agenda no carro, voltei a cruzar-me com ele e qual foi o meu espanto quando estava a falar com uma senhora de idade mas no seu sorriso deixava passar uma tristeza pois dizia que as pessoas passavam por ele e ninguém lhes dava um Bom Dia.

Naquele imediato disse-lhe Bom Dia e ele ficou todo feliz.

Realmente passamos a vida a correr, cruzamos-nos com imensas pessoas e somos incapazes de olhar para as pessoas de frente e de lhes dar um simples "bom dia".

E é este o dom da Trissomia. Um Dom que nos mostra o quanto a vida pode ser simples e tão feliz.

Jardineiras | Maria JOAH



Saldos de arrasar

29.1.18
Hoje só passei por aqui para vos dizer que esta saia super gira está com 50% de desconto na loja mais cool de Portugal!!

Passem pelo facebook/ Instagram da Trendy Bazaar e aproveitem os Saldos que estão de arrasar!





Domingos (mais) que perfeitos

28.1.18

Foi um fim-de-semana de sol!!

Infelizmente por razões profissionais não o aproveitei tanto como devia mas nem sempre podemos ter tudo.

Nestes meses de frio gosto especialmente de fazer programas mais caseiros, é uma forma que encontro de aproveitar mais o calor da nossa casa e para isso nada melhor que trazer até nós os nossos amigos.

O bom do frio é que nos dá uma maior liberdade para fazer brunches caseiros que muitas vezes se estendem até ao anoitecer.




Para os baby boy's é ótimo porque mesmo sem sairem de casa podem divertir-se com os seus amiguinhos e acabam por dar uso ao seu quarto de brinquedos visto que durante a semana pouco tempo sobra para explorarem todos os seus brinquedos.
Nada como juntar amigos e filhos num único.





Desejo-vos uma semana fantástica, cheia de grandes e bons desafios!!



Agenda de lazer #3

26.1.18
Aproxima-se um fim-de-sol de sol. Além dos muitos jardins que existem espalhados por Portugal para as crianças correrem e se sentirem livres, deixo-vos algumas dicas para aproveitarem o tempo em família.

Cinema - Patrulha de Gnomos (M/6)

Teatro Independente de Oeiras - H2ÓÓ (M/6m até aos 3 Anos) 6€

Cordoaria Nacional - Dinossauros Alive (Gratuito para crianças até aos 3 anos) 8€/11€

Sea Life Porto (0+) 9,5€/13,5€

Bom fim-de-semana! :)




Os bebés nascem inseguros

25.1.18
"Os bebés não aprendem a adormecer sozinhos nem a acalmar-se sozinhos. O que aprendem é que não vem ninguém"

E quem o diz é a Dra. Clementina de Almeida, Psicóloga clínica, especializada em bebés.

E eu não poderia esta mais de acordo.

É importante perceber que os bebés não nascem com "manhas", muito menos com a maturidade suficiente para controlarem as suas emoções. Os bebés nascem inseguros e vulneráveis e vêm na mãe o seu porto de abrigo, consumindo muitas vezes toda a sua energia.

Os bebés precisam de nós, do nosso cheiro, do nosso toque, da nossa mama (para quem amamenta), da nossa voz e não de uma chucha, de um berço repleto de peluches, de colchas cheias de folhos e de uma luz de presença que cante.

Para nós mães implica muitas horas de sono, de dias com os nossos filhos no braços e de uma casa virada do avesso.

Mas a casa pode esperar mas o choro do nosso filho não!

O bebé quando chora é porque precisa de nós e não porque é "manhoso".

Quando choram precisam que os embrulhemos nos nossos braços, precisam que falemos com eles, precisam do nosso toque para que se sintam seguros e se reorganizem emocionalmente.

E isso não é mimo a mais! Mimo a mais não existe! O que existe é uma sociedade trocada em valores, em que é mais fácil entreter um filho numa espreguiçadeira com uma chucha repleta de sacarose do que um bebé nos nossos braços na nossa mama.

Os bebés amamentados, não precisam da mama só para se alimentarem, precisam acima de tudo daquele aconchego que só uma mama consegue dar.

É importante reverter a ideia que os bebés devem nascer a comer de 3h em 3horas e a acalmarem-se sozinhos no seu berço. Os bebés nascem a precisar de nós e somos nós os responsáveis por criar crianças felizes e seguras de si próprias.

Ninguém disse que ter um bebé seria fácil, implica que deixemos de ter o nosso tempo, que andemos mais devagar, que troquemos as prioridades, não por muito tempo mas pelo tempo que o nosso filho precise de nós.

Uma coisa é certa tudo passa, e esta fase por mais que nos pareça sem fim, acabará e não deixará tréguas.

Se é cansativo, bastante! Se dói? Muito! Se valerá a pena? Todos os dias.


Cuidados de Higiene

23.1.18

Se há coisa que me preocupo é com a higiene dos meus filhos.

O banho tem hora marcada em casa, é um momento em que aproveito para brincar e para olhar com serenidade para eles.

Preocupo-me em ter sempre a pele hidratada e sempre bem cheirosa e para isso não dispenso os produtos da Mustela.

Vejam todos os cuidados de higiene no Vlog de hoje :)





As 10 coisas que uma mãe não gosta de ouvir!

23.1.18

  • Confesso que não gosto muito do termo especial, talvez porque não me considero uma mãe especial.

Tenho consciência que sou uma mãe igual a todas as outras, todas nós somos lutadoras, guerreiras e isso é o que nos torna especiais. 

Nós mães, de crianças que requerem alguma atenção especial, não queremos que tenham pena de nós, muito menos que nos tratem de forma diferente, apenas queremos ser mães tais como todas as outras.

São várias as coisas que ouvimos de estranhos, familiares ou de amigos. Muitas vezes são feitas sem qualquer intenção de magoar, mas magoam.

Já ouvi um pouco de tudo, mas sempre tive consciência que foi sem qualquer intenção de me magoar, não respondo com palavras mas sim com um sorriso e isso deixa sempre o outro lado sem palavras.

Apresento-vos as 9 coisas que uma mãe não gosta de ouvir:

1. "Coitadinho" 
O que nós queremos é que os nossos filhos sejam tratados como humanos e com carinho. As "penas" ficam para as galinhas.

2. A "doença" do seu filho 
Não! O meu filho não está doente. Tem uma saúde de ferro, obrigada. Trissomia 21 é uma patologia, que requer apenas necessidades especiais.

3. "Sinto muito"
O meu filho está vivo por isso não sinta. Eu sou uma mãe muito feliz.

4. "Não conseguiria ter a sua coragem"
Acredite que teria, há coisas na vida que só passando por elas. Não vale a pena demonstrar admiração dessa forma porque todas as mães têm a força necessária. 

5. "Ele parece tão normal"
O meu filho é tão normal que os outros. Passam dias e semanas sem me lembrar da sua trissomia, não há necessidade de se falar constantemente do que é ser diferente.
Porque afinal o que é ser normal? É certo que são crianças com características físicas distintas mas isso não as deve limitar nem definir o seu futuro.

6. "Como é que isso aconteceu?"
Cuidado com as perguntas, nem sempre ouvimos o que queremos. Há coisas que acontecem porque sim e não merecem ser justificadas.

7. "Vais querer ter mais filhos?"
Porque não? Trissomia não é doença grave! Não é uma aberração da natureza!
Se já queria ter mais que um filho, agora vou querer ainda ter muito mais. Cada filho é um filho e é isso que torna cada um especial à sua maneira.

8. Não dizer Nada
Todos nós temos alguma coisa a dizer, nem que seja um abraço ou um simples "se precisares de alguma coisa estou aqui". 
O não dizer nada é tratar a situação com indiferença e pode magoar mais que qualquer palavra menos própria.

9. "O seu filho é um deficiente".
Na realidade a Trissomia é uma deficiência intelectual. Mas nenhuma mãe gosta do termo "deficiente" pela sua conotação negativa. 

10. "Não merecias isso"
Não merecia o quê? Um filho? O meu filho é a melhor coisa do mundo por isso merecia-o exatamente da forma que ele é.

Por todas estas razões quando estiver com uma mãe com um um filho com necessidades especiais, sorria,  não sinta pena porque aquela mãe estará certamente feliz.
Olhe de frente e com respeito, não desvie os olhares.
Aja com naturalidade e acredite que aquela mãe e filho são felizes!




  •  

(Louca) por Saldos

22.1.18
Confesso que não sou grande adepta de Saldos. Ver toda aquela roupa amontoada tira-me do sério e cria no meu cérebro um bloqueio que faz com que não consiga escolher nada.

Mas os Saldos Online tem as suas vantagens, não vemos a roupa a "monte", não apanhamos filas intermináveis nas caixas e não gastamos dinheiro só porque são os "saldos".

Já partilhei convosco o quanto gosto da Trendy Bazaar, uma marca com roupa de qualidade, com um estilo muito próprio, com roupa confortável e prática mas com muita pinta.

E o melhor de tudo é que está em SALDOS!!

Não precisam de sair de casa, é só escolher o que gostam mais sem pressas e quando derem por vocês tem a encomenda em vossa casa.

Eu escolhi este vestido e estou fã!










Uma Discoteca em casa

19.1.18
Desde que chego a casa até ao momento de deitar os Baby Boy's pouco tempo tenho para brincar com eles...

As horas passam e quando olho já está na hora de os deitar.

Esta semana numa brincadeira criei o momento da discoteca.  Um momento só nosso, onde brincamos, gastamos energia, rimos, caímos no chão e somos felizes.

São dez a quinze minutos que tenho só com eles, em que deixo a cozinha por limpar e me divirto bastante com eles, o pior é mesmo quando chega a última música. Quando eles percebem que acabou, pedem-me sempre mais uma, e mais uma e mais até que lá me convencem e ponho mais 3 músicas de bónus.

Sei que supostamente o momento de dormir devia ser mais calmo mas foi a forma que encontrei para me divertir com eles e para gastar toda aquela energia (ainda acumulada).

Fica a dica :)

Bom fim-de-semana!!


A sociedade que criamos

18.1.18
Por vezes parece que não sabemos ou não queremos saber de quanto as nossas atitudes vão refletir o futuro dos nossos filhos.

Três anos depois de ter conhecido a realidade do que é nascer com o cromossoma do amor, de conviver de perto com as suas virtudes e limitações dá-me a certeza que se todos nós nascêssemos com este cromossoma a mais éramos todos muito mais felizes e viveríamos numa sociedade carregada de paz, harmonia e de muito amor.

Em vez disso vivemos numa sociedade egoísta, centrada em nós próprios, onde só os nossos interesses prevalecem, onde se vive para se ser o melhor e onde buscamos a perfeição de uma forma cega.

Uma perfeição camuflada em redes sociais que nos faz acreditar e sonhar numa vida que não existe.

Em famílias perfeitas, em bebés imaculados, em casas super limpas, sem um único brinquedo e sapato espalhados pelo chão, onde só o sucesso vinga e tudo isto para quê? Para nos enganarmos a nós ou a quem nos rodeia?

Todos os dias somos abalroados por alguém que se acha melhor ou mais esperto que nós, é a lei da sobrevivência e aqui ou somos fortes e conseguimos abrir os olhos a tempo ou somos simplesmente esmagados.

Somos pais para erguermos um troféu, que se chama filho, e tudo fazemos para que ele seja sempre o melhor em tudo, nem que para isso lhe roubemos a infância. Cresce obrigado a ter de gatinhar, andar e falar sempre primeiro que os outros. E de uma forma imposta aprende o que é competição da forma mais cruel.

Vivemos obcecados em ter a melhor casa, o melhor carro, mesmo que para isso muitas vezes nos falte comer à mesa, e tudo só para impressionar os nossos vizinhos.

As roupas de marca são invejadas, e quando as vestimos, não as vestimos só pela marca mas sim para nos dar poder, mesmo que para isso nos tenhamos de endividar com o cartão de crédito.

Trocamos casas espaçosas a preços acessíveis, por casas pequenas mas com um código postal que define o nosso status.

Ambicionamos escolher os amigos dos nossos filhos porque apenas queremos que eles escolham pessoas de capa de revista, de "boas" famílias, não lhes dando espaço para liberdade de escolha.
Deixando escapar assim o verdadeiro sentido da amizade.

Deixamos muitas vezes de viver o presente com alma só porque temos a mente virada em projetos e  ambições futuras.

É esta a dura realidade em que vivemos e é isto que inconscientemente passamos para os nossos filhos.

Os nossos filhos serão sempre um exemplo do que vêm em casa, e no futuro quando os virmos a transformarem-se em adultos,  serão um reflexo do que vivemos no passado.

A responsabilidade é nossa, somos nós pais que construímos o futuro do nosso mundo, somos nós que ditamos as regras e é importante que haja esta consciência.

Quando olho para o Tomás, olho com esperança numa vida mais feliz, vivida com o valor real da vida, onde o mais importante é conviver com todas as pessoas, é rir, é chorar é correr, é viver em plena paz e harmonia em detrimento de uma vida competitiva, de stress, e onde a felicidade plena é camuflada pelos bens materiais.

Talvez Deus nos queira mostrar o real valor da vida quando põe no mundo pessoas com o cromossoma a mais, uma coisa tenho como certa é para equilibrar este mundo que tantas vezes esta desequilibrado.

A Trissomia 21 tem destas coisas e eu tantas vezes a "invejo".








Super Nanny

17.1.18




Não é fácil crescer e muito menos educar. Aquilo que por vezes consideramos serem as melhores escolhas na educação das nossas crianças, poderão ter o impacto contrário no seu crescimento. Para quem está num papel de observador ou numa posição emocionalmente mais afastada da situação, isso torna-se mais claro do que para quem está a ser chamado a decidir e a atuar na linha da frente.

A definição e a exigência do cumprimento de regras e dos limites torna-se numa questão estrutural no desenvolvimento das crianças. Se nos imaginarmos a conduzir numa estrada sem sinais de trânsito e sem semáforos, provavelmente teremos uma condução pouco segura, em constante estado de alerta e de tensão e a probabilidade de termos acidentes será bem maior. Cada condutor poderá também afirmar que a responsabilidade por aquele acidente que ocorreu não é sua, uma vez que nada indicava que seria ele que teria de parar, exigindo assim os seus direitos.

O mesmo acontece com as crianças cujas regras estão pouco ou mal definidas, ficando a sua conduta pautada pela insegurança, pela tensão e pela exigência da razão.

Muitos são os motivos que levam os pais de hoje em dia a ceder na exigência do cumprimento das regras e a aumentar a margem da tolerância: pouco tempo com os filhos, excesso de trabalho e de cansaço, e consequentemente um sentimento de falha e de necessidade de compensação, maior proximidade na relação com os filhos, a dificuldade dos pais em reconhecer a necessidade da autonomia e da independência dos filhos, com receio de perderem o seu estatuto especial enquanto pais, e muitas vezes por ser o caminho “mais fácil” e mais confortável no imediato. O que é facto é que este “campo aberto” poderá tornar-se num verdadeiro pesadelo na dinâmica familiar, a curto e a longo prazo. As crianças, como especialistas na observação do mundo que as rodeia, percebem e sabem exatamente o que podem fazer com cada pessoa com quem interagem, mediante os sinais que recebem das mesmas. Neste sentido, e salvo casos específicos de algumas patologias psicológicas, as crianças moldam-se àquilo que lhes é exigido, sendo que os alicerces desta relação são lançados pelos adultos, figuras e modelos de referência para as crianças. Não é por acaso que muitas crianças em casa têm um determinado comportamento e na escola têm outro. Se a criança é a mesma, o que será que muda?

É neste contexto que surge o novo programa “supernanny” que tanta polémica tem suscitado entre espetadores e entidades ligadas à prática da psicologia e à proteção das crianças e jovens. Entre posições contra e a favor deste programa, entre os aspetos positivos e negativos que possam existir, será acima de tudo importante refletir sobre os princípios que estão por trás deste programa e em que medida pode ser uma mais valia ou não para a melhoria das práticas parentais ou para o bem estar das crianças.

Em primeiro lugar é necessário ter em conta que um programa de televisão é uma amostra controlada de imagens num determinado período de tempo, não refletindo o todo da situação nem os antecedentes e as consequências do que foi observado. Em segundo é importante referir que cada criança é uma criança e que cada dinâmica familiar é única e particular, sendo desadequado generalizar padrões e técnicas utilizadas a todas as famílias que se poderão identificar com o que é observado no programa.

Há aspetos fundamentais na educação de uma criança que irão contribuir para a estruturação da sua personalidade e para o seu bem estar. As necessidades básicas terão de ser asseguradas pelos adultos e dela fazem parte as necessidades fisiológicas, de segurança, de pertença/sociais, de auto estima e de auto realização.

Enquanto educadores é essencial garantirmos rotinas diárias que assentem nos cuidados básicos de higiene, de alimentação, de vestuário e do sono. Sabemos que muitas vezes as crianças são resistentes a todos estas tarefas, contudo, a experiência revela que com pequenos jogos, brincadeiras, ou com mapas de tarefas estes momentos poderão ser de menor stress para todos. Relativamente aos aspetos de segurança, as crianças precisam de se sentir seguras e protegidas, e este aspeto passa também por sentirem que os adultos que estão à sua volta e que cuidam delas definem bem aquilo que esperam delas, os limites e o funcionamento das coisas, que são firmes, justos e coerentes nas suas decisões, que as exceções existem porque existem as regras. Essa segurança e o saber sempre com o que podem contar, transmite-lhes confiança, serenidade e disponibilidade para crescer.

Fins-de-semana Loucos

16.1.18
Será que sou só eu que começo a semana mais cansada do que quando acabo?

Este fim-de-semana foi um exemplo disso, aliás só hoje estou a recompor-me destes dois dias intensos, onde consegui fazer tanta coisa que só de pensar fico novamente cansada.

Fiz um pouco de tudo trabalhei (muito), limpei a casa vezes sem conta, preparei materias para a terapia do Tomás, fiz compras para a casa e brinquei (bastante) com estes dois baby boy's.

Sábado terminou com uma festinha de anos o que foi perfeito porque nos permitiu sair de casa, estar no meio de outras crianças e gastar toda a energia deles, assim quando chegámos a casa foi só comer, xixi e cama. Perfeito!!

Mas se Sábado foi mais ou menos calmo, Domingo foi imparável...

Eram 9.45h e já estávamos a entrar no Forbrain Snoezelen Room para ver um espetáculo sensorial. O T faz terapia Snoezelen desde bebé e adora. Hoje já conhece os cantos à casa e sempre que assiste aos espetáculos acha que faz parte deles. É impossível retirá-lo do palco de cena.




Quem também adora e fica o tempo todo concentrado é o Baby FM. É bom proporcionar-lhe estes espectáculos que são simplesmente maravilhosos para as crianças.

Aproveitámos o estarmos fora de casa e ainda ser umas 11h para irmos tomar o pequeno almoço fora, pelo caminho começou a chuviscar, mas mesmo assim não desistimos e lá fomos passear.

Fomos comer aqueles Croissants divinais do Careca no Restelo e assim que comemos o Baby FM viu os pombos e não parou mais, só a correr atrás deles e o T seguiu-lhe as pisadas...correram, caíram, molharam-se, brincaram, deram gargalhadas e nós ficámos a ver toda aquela felicidade.





Naquele momento percebi que as crianças precisam de tão pouco para serem felizes, talvez passemos muito tempo a preparar atividades para eles, quando na realidade o que eles mais querem é brincarem em liberdade.

O cansaço era tanto que assim que chegaram ao carro não se ouviram mais.. 

Pela tarde ainda me lembrei de desmontar a árvore, onde tive a ajuda preciosa do Baby FM que teve todo o tempo a arrumar as bolas e a aspirar.

Assim que acabámos fomos fazer um bolo para levarmos a casa de uns amigos e lá fomos para um lanche que se prolongou até às 23h.

Foi sem dúvida um fim-de-semana exaustivo, que me deixou sem ar e sem forças para hoje começar uma nova semana mas valeu tanto a pena vê-los felizes.

Embora seja terça, ainda vou a tempo de vos desejar uma óptima semana!!

Até lá vou tentar recompor a energia para o próximo fim-de-semana...



Casacos de Inverno

15.1.18
Se há coisas que gosto de usar no Inverno são casacos, sejam eles curtos ou cumpridos, neutros ou coloridos.

Em Outubro quando fui ao Kids Market, visitei as novidades da 2 Tons e fiquei de olho neste casaco, tanto que não resisti em trazê-lo para casa.

É um casaco muito leve, de cor básica o que permite que se adapte a várias ocasiões.

A manga é a estrela deste casaco e tanto se adapta a look's mais formais como informais, pessoalmente gosto de cortar a formalidade com um look mais descontraído pois procuro estar sempre o mais confortável possível.












 Casaco | 2 Tons 

Ser Mãe

11.1.18
Ser Mãe é....

.... deixarmos de ser individualistas para viver a vida de outra pessoa como se fosse a nossa

.... é lutarmos todos os dias mesmo quando as forças nos faltam

.... é trocar os filmes preferidos por horas de desenhos animados

.... é chegar a casa e só respirar quando a casa caí no silêncio

... é trocar um eyeliner por um corretor de olheiras

.... é trocar um cabelo brilhante e solto por um rabo de cavalo sem graça

.... é trocarmos um despertador pelo um acordar dos nossos filhos

.... é preferirmos estarmos a brincar horas infinitas com os nossos filhos a estar deitada no sofá a ver a última temporada da nossa série preferida

.... é trocarmos as noites de copos entre amigos, pelas tardes nos parques a correr atrás dos nossos filhos

.... é ter o coração a bater fora do nosso peito vezes sem conta

.... é ser tudo isto e muito mais.

Ser Mãe é a melhor coisa do mundo, é o que nos completa por dentro e por fora, é o que nos dá o verdadeiro brilho no olhar é o que nos faz mover montanhas só para vermos os nossos filhos serem felizes.












Ser Psicólogo: Olhar de dentro para fora

10.1.18


Quando pensa na palavra psicólogo, qual é a primeira ideia que lhe vem à mente? E o que sente relativamente a essa palavra que surge? Encara como positiva ou como negativa? Ou nem uma coisa nem outra?

Ainda que estas crenças estejam em gradual transformação, a palavra psicólogo normalmente está associada a “algo que não está bem”, a “problemas” ou “onde vai quem está desequilibrado” e, consequentemente desperta em nós sensações negativas, as quais por norma nos fazem querer algum distanciamento.

E se fizermos a uma criança a mesma pergunta, qual será a resposta? Será a mesma palavra e a mesma sensação que surge nos adultos?

Provavelmente, as respostas das crianças serão qualquer coisa como “é onde faço jogos e converso”, “é muito divertido, posso fazer e falar tudo o que me apetecer…” ou então “é onde vou para conseguir portar-me melhor na escola e em casa”, associando, portanto, a ideia de um psicólogo a sensações positivas, de bem estar e de evolução.

Foquemo-nos nas crianças, todo um mundo simples e complexo ao mesmo tempo, constituído pela dimensão física, social, cognitiva e emocional… De todas estas dimensões, a física é aquela que é mais facilmente observável desde a gestação. Na gravidez, todos os aspetos do desenvolvimento físico do bebé são medidos e avaliados, e assim continua ao longo da vida. É normal ir-se ao pediatra avaliar se o bebé ou a criança está a crescer, se tem o peso certo, se ouve bem, se vê bem, etc., e para isso não é necessário que haja alguma dificuldade ou problema associado. Esse acompanhamento permite aos pais sentirem uma segurança e um conhecimento maior do desenvolvimento dos seus filhos e perceberem se as condições que lhes proporcionam são adequadas ou se é necessário fazer ajustes. O pediatra é encarado como um parceiro na descoberta do desenvolvimento das crianças.

E quanto às restantes dimensões das crianças e jovens? Que cuidado e atenção lhes damos? Como acompanhamos e monitorizamos o seu desenvolvimento? Como sabemos se o mundo interior dos nossos filhos está a crescer saudável e dentro dos “percentis”?

Por norma, essa avaliação é feita empiricamente, pelos próprios pais e família, pelos amigos, pela educadora e professora, que muitas vezes usando a comparação com outras crianças da mesma faixa etária, de várias formas dão feedback sobre como sentem as nossas crianças: “a Maria é uma criança muito sociável e feliz”, “o Francisco faz muitas birras, isso já não é normal na idade dele”, “O Pedro é uma criança muito esperta e perspicaz”, “A Sara não acompanha os colegas nas brincadeiras, isola-se muito”.
Estas avaliações são feitas com base na experiência e servem como indicadores para a pessoa que avalia de que as coisas estão ou não no caminho esperado para determinada faixa etária. Assim como como uma mãe percebe se o seu filho está ou não com febre e quando pela experiência identifica a causa do sintoma, sabe qual o remédio certo para aquela situação.

Contudo, no que diz respeito ao mundo interior das crianças, nem sempre é fácil identificar a causa do sintoma, nem muitas vezes, o sintoma. Quanto ao remédio, esse é por norma o mais difícil de acertar. O que resulta com uma criança, não resulta necessariamente com outra.

É muitas vezes neste processo, que o psicólogo é procurado pelos pais e familiares, na esperança que, com uma varinha mágica, consigam diminuir as intermináveis birras, o desrespeito à autoridade ou a tristeza, a desmotivação e anseios perante a escola.

Tal como o pediatra e outros especialistas, o psicólogo pode ser um parceiro fundamental no desenvolvimento das crianças. E para isso, não quer dizer que algo esteja errado ou que haja um problema. Podemos simplesmente estar a querer ser pais mais conscientes e interessados em entender o processo de crescimento dos nossos filhos, perceber o mundo através dos seus olhos.



Em gabinete costumamos dizer que se os pais procurassem mais vezes e mais cedo um psicólogo, muitas das nossas crianças, jovens e adultos não chegavam sequer a visitar-nos.

Tempo de qualidade com os nossos filhos

9.1.18

Um dos maiores dramas para uma mãe, é o tempo que passa com os seus filhos, vivemos atormentadas para que lhes consigamos dar toda a atenção que precisam.

Há dias em que sinto que tive tempo de qualidade com os meus filhos, mesmo que tenha sido só por uma hora, mas depois existem dias que estou horas com eles e quando me deito penso que não lhes dei nada de mim.

O tempo angústia seja ele de tempo ou de qualidade. Vivemos com medo que os nossos filhos se deitem com falta de uma palavra, de um gesto ou de um abraço na altura certa.

É este o papel mais duro para uma mãe, é conseguir dar aos seus filhos o seu verdadeiro tempo.

Uma mãe por mais experiente e madura que seja, está em constante adaptação, todos os dias são diferentes e exigentes, sem qualquer tolerância. Eles exigem mas nós ainda exigimos mais de nós próprias.

Tenho consciência que todos os dias faço para que nos deitemos todos de coração cheio mas nem sempre consigo.

Há dias que chego a casa cansada, esgotada psicológica e fisicamente, outras com imensas expetativas e de um momento para o outro aparece uma birra inesperada e deita por terra tudo o que ambicionei e por fim há dias que tudo começa bem mas à medida que as horas vão passando, tudo vai acumulando e o que seria fantástico e em passo lento passa a ser um stress, a alta velocidade.

Sei que tenho de desligar mais, tenho noção que tenho de me entregar mais a eles dentro do seu tempo e ritmo e sei que tenho de fechar muito mais os olhos à desarrumação.

Mas não é fácil para quem é tão pragmático como eu mas será certamente uma resolução para 2018.

Vestido | Happy Company 
Jardineiras Baby Boy's | Oshkosh


Um estilo mais descontraído mas com muita pinta

8.1.18
Mesmo antes do Natal, enquanto andava às compras dei por mim a entrar numa loja na Av. de Roma de Puericultura diferente das que se vêem nos centros comerciais.

Com produtos muito mais queridos e diferentes do habitual, com enorme bom gosto, com brinquedos super didáticos e acima de tudo com um atendimento personalizado.

Só tenho pena de não ter conhecido esta loja quando estava grávida dos meus Baby Boy's.

Entretanto no meio de tanta coisa gira encontrei estes fatos de treino que são óptimos para aqueles dias mais descontraídos mas que não queremos que percam a pinta.

Fiquei fã e com vontade de voltar.

Para quem não conhece, aconselho uma visita que vão adorar!!






R.Oliveira Martins, 29A
1000-211 Lisboa