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Um ano que acaba em saldo positivo

Foi talvez o ano mais díficil até agora e não foi só pelo Covid mas sim por toda a dinâmica familiar que envolveu o esforço de todos para o seu bem estar. 

Foi um ano instável. Se ia para a escola no seu horário, o rendimento das terapias caía, se apostava nas terapias, a integração do Tomás a nível escolar ficava aquém das expetativas. Depois veio o Covid e ainda aumentou mais toda a instabilidade.

Teve um progresso incrível na linguagem, que lhe deu confiança para exprimir o que queria e o que já não queria. A sua personalidade ficou mais forte e consequentemente nem sempre se consegiu atingir os resultados esperados nas terapias.

Recuámos e avançámos. Festejámos e atingimos os picos máximos de frustração vezes sem conta.

A teleterapia deu-lhe um novo ar mas que a seu tempo começou a sufocar. Faltava o olhar profundo, o toque e a ligação que só a presença consegue dar.

A escola ficou para trás e as terapias assumiram o comando. O Tomás acaba assim o ano com uma escola que se perdeu, atendendo à situação em que nos encontramos e as terapias assumiram o seu comando.

Tudo é preciso para o seu desenvolvimento mas na minha ótica de mãe as terapias ganham no seu trabalho individualizado e direccionado. É agora ou nunca! É agora que quero apostar e não no amanhã.

O amanhã pode não ser suficiente e eu não quero saborear essa incerteza. Prefiro seguir convicta neste (nosso) caminho que sempre acreditei ser o melhor para ele.

Não vamos ter as férias esperadas porque ainda é preciso compensar muito do que se perdeu naqueles meses "ausentes".

No entanto vou contrinuar-lhe a dar-lhe as melhores vivências possíveis mas numa vertente mais curta. 

Apesar de todas as adversidades acabamos o semestre do Método Glenn Doman com nota positiva. Os progressos foram notórios a todos os níveis.

Foi uma avaliação um pouco mais atípica, onde teve mais desafiador mas onde uma vez mais mostrou a sua essência e o quanto é uma caixinha de surpresas.

Orgulho! É o que sinto por ele e pelo seu caminho que embora ainda seja curto já conta uma história tão bonita.

Obrigada às terapeutas Filipa e Inês que nunca baixaram os braços e tiveram sempre presentes de mãos dadas.

Os resultados são vossos!






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