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Os filhos não são exlusivos de nós próprias

São poucos os convites que recuso. Na minha agenda existe sempre espaço para mais qualquer coisa. Desde que me faça sentido gosto de viver e de aproveitar as oportunidades que me surgem.

O mesmo aconteceu com o convite que uma amiga me fez para ir ao Jardim Zoológico, aceitei de imediato porque adoro fazer programas com os meus filhos. Até que percebi que dia 28 era uma Quinta e não um Sábado.

A trabalhar não conseguia mesmo mas a minha amiga manteve o convite para eles irem. Questionei-lhe se estava preparada para estar com duas pestinhas e ela manteve-se forte e disse que sim.

Pensei por breves momentos...

São os meus filhos e quero que sejam sempre meus mas não assinaram nenhum contrato de exclusividade à nascença.

Eu sou o porto seguro deles, sou eu que lhes amparo as quedas da vida mas não são só meus, são do mundo.

E nessa linha de pensamento cabe a nós dar-lhes espaço para viverem e explorarem o mundo à sua maneira.

Nem sempre é fácil abrir mão deles mas é tão mais importante respeitá-los como pessoas. Se confiamos nas nossas pessoas porque não lhes dar asas para voarem?

Eram 10h quando os deixei, eu traqnuila, eles super felizes por irem ter um dia diferente.

Ao longo do dia fui recebendo fotografias deles e em momento algum achei que estavam tristes por não me terem ali.

Eles cresceram mais um pouco, e eu enquanto mãe também. Deram um passo (mesmo que pequeno) na autonomia, aprenderam a lidar com a ausência dos pais de forma tranquila e segura e acima de tudo a ajustarem o seu comportamento mediante as diferentes formas de estar.

Sei que se portaram super bem e que até pareciam uns anjinhos... só é pena este comportamento não se manter connosco.

E vocês como são? Mães mais liberais ou protetoras?

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